“MINHA RESISTÊNCIA É MINHA REVOLUÇÃO”: FEMINISMO INTERSECCIONAL, BRANQUITUDE E RIOT GRRRL
Palabras clave:
riot grrrl, feminismo interseccional, branquitudeResumen
Este artigo analisa as tensões raciais dentro do Riot Grrrl a partir das críticas de garotas não-brancas presentes nas cenas musicais iniciais nos anos 1990 reunidas nos escritos de Mimi Thi Nguyen (2012) e Janice Radway (2016). Traçando um paralelo entre a teoria do feminismo interseccional e decolonial (HOOKS, 2019; LORDE, 2019; LUGONES, 2019a, 2019b; GONZALEZ, 2019), o conceito de branquitude (SOVIK, 2009) e o Riot Grrrl, o texto apresenta as postulações de Schilt (2005) sobre o privilégio branco em fanzines para apontar as limitações da ação feminista incorporada pelas garotas envolvidas. A presente pesquisa introduz a ideia de Riot Grrrl interseccional e decolonial utilizando como exemplo uma análise de conteúdo (BARDIN, 1977) de quatro iniciativas contemporâneas: o Decolonial Fest de Londres; a faixa “Sangue Negro” que faz parte do EP “Minha Resistência É Minha Revolução” (2018) da banda punk feminista mineira Bertha Lutz; duas edições do fanzine Preta & Riot escrito e editado pela vocalista Bah Lutz (LUTZ, 2016, 2017) e o debate online entre as artistas Thaís Catão e Bah Lutz (2020) intitulado “Antirracismo é atitude” veiculado no perfil da casa de shows carioca feminista “Motim” no Instagram.
Citas
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