ENTRE FALA E AÇÃO: A MOLA MOVEDORA DAS AÇÕES EM HEDDA GABLER

Authors

  • Jamila Nascimento Pontes UFAC
  • Rosa Maria Guimarães UFAC

Abstract

RESUMO: O intuito deste artigo é descrever e analisar as forças que movem a ação na obra Hedda Gabler de Ibsen (1828-1906). O recurso narrativo na presente dramaturgia não é nenhuma novidade, os dramaturgos gregos utilizavam esta técnica. Era por meio da narrativa que as cenas mais fortes (assassinatos, sacrifícios) chegavam ao palco. Ibsen, em Hedda Gabler, poupou o leitor/espectador de cenas fortes e marginais, no palco coexiste a contradição do é elevado (apolíneo) e do que é baixo (dionisíaco). Ainda que as forças dionisíaca sejam refutadas, torna-se o pivô das ações ambientadas num clima aristocrático denotado na indicação da cenografia, iluminação e sonoplastia. Nos corpos vibram outras frequências que são silenciadas pelo verbo ou pela suspensão deste. Para discutir tais questões, tem-se como referência teórica Williams (2002), Bakhtin (1987) e como corpus de análise, a peça traduzida por Millôr Fernandes (2004).

Author Biographies

Jamila Nascimento Pontes, UFAC

Mestre em Letras Linguagem e Identidade pela UFAC. Especialista em Dramaturgia e Teatro pela UTFPR. Graduada em Artes Cênicas: Teatro (UFAC). Professora de Artes do Instituto Federal do Acre (IFAC)

Rosa Maria Guimarães, UFAC

Mestranda do PROFLETRAS pela UFAC. Professora de Língua Portuguesa na rede Estadual de Ensino.

References

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WILLIAMS, R. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

Published

2016-12-19

How to Cite

Pontes, J. N., & Guimarães, R. M. (2016). ENTRE FALA E AÇÃO: A MOLA MOVEDORA DAS AÇÕES EM HEDDA GABLER. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 5(2). Retrieved from https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/555

Issue

Section

Artigos