DEVIR-TRANS: ATRAVESSAMENTOS CORPORAIS, POLÍTICOS E ARTÍSTICOS NA CULTURA POP
Keywords:
Body; Devir-trans; Pop Culture; Art; Politics.Abstract
The objective of this article is to contribute to the construction of the notion of devir-trans as a relevant theoretical category for the understanding of the condition of the body as a mutable, transient, permeable interface. We believe in the hypothesis of the emergence of a devir-trans in the intertwining between art, politics and gender and in pop culture. We speak of a trans-artivism (trans artists who use the body as an artistic, political platform) without forgetting that this trans body is also communicative and pop. We think that it is through the body that the trans particle emanates as something that passes through, that is in motion, in action, allowing and promoting communication. As an empirical excerpt we chose the clips Diaba, de Urias; Coytada, by Linn da Quebrada, assuming them as communicational materiality of the devir-trans.
References
BAITELLO JR, Norval. A era da iconofagia – ensaios de comunicação e cultura. São Paulo: Hacker Editores, 2005.
BENTES, Ivana. Feminismo global. [24 de janeiro, 2017]. Cult. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/feminismo-global/ Acesso em: 10 jul. 2018.
BETH, Hanno; PROSS, Harry. Introducción a la ciencia de la comunicación. Barcelona: Anthropos, 1990.
DELEUZE, Gilles. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.
_____. Espinosa e o problema da expressão. Tradução de Spinoza et le problème de l’expression. Paris: Les éditions de minuit, 1968.
_____. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. (2ªEdição).
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
_____. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 3. São Paulo: Editora 34, 2012a (2ª Edição).
_____. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 4. São Paulo: Editora 34, 2012b (2ªEdição).
_____. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 5. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2012c. (2ªEdição).
_____. O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia 1. São Paulo: Ed. 34, 2010.
DESPENTES, Virginie. Teoria King Kong. São Paulo: n-1edições, 2016.
FELIX-SILVA, Antonio Vladimir. Comigo ninguém pode: subjetividades trans e a politização do corpo no limiar da contemporaneidade. In: Desfazendo Gênero: subjetividade, cidadania e transfeminismo. Berenice Bento, Antônio Vladimir Felix-Silva, Natal-RN: EDUFRN, 2015, ps. 181-200.
FOUCAULT, Michel. O Que é um Autor? In: Ditos e escritos – Estética: Literatura e pintura, música e cinema, Vol. III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
_____. O corpo utópico, As heterotopias. São Paulo: n-1 edições, 2013.
GUATTARI, Félix. A transversalidade (1964). In: Psicanálise e transversalidade: ensaios de análise institucional. Aparecida /S.P: Idéias & Letras, 2004.
GUATTARI, Félix. Confrontações. São Paulo: n-1 edições, 2016
_____. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985.
GREINER, Christine. O corpo – pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005.
HERSCHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical – novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
HOCQUENGHEM, Guy; PRECIADO, Beatriz. El deseo homossexual con Terror anal. Santa Cruz de Tenerife: Melusina, 2009.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social. Salvador: Edufba; Bauru, São Paulo: Edusc, 2012.
LAZZARATO, Maurizio. Signos, máquinas, subjetividades. São Paulo: n-1 edições, 2014.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. São Paulo, Itaú Cultural, agosto de 2005. Disponível em: http://sciarts.org.br/curso/textos/andrelemos_remix.pdf . Acesso em 17 dez. 2017.
MOREIRA, Larissa Ibúmi. Vozes transcendentes – os novos gêneros na música brasileira. São Paulo: Hoo Editora, 2018.
PRECIADO, Beatriz. Manifesto contrassexual – práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.
_____. Testo yonqui. Buenos Aires: Paidós, 2017.
ROCHA, Rose de Melo. É a partir das imagens que falamos de consumo: reflexões sobre fluxos visuais e comunicação midiática. In: CASTRO, Gisela Granjeiro da Silva; BACCEGA, Maria Aparecida (orgs.). Comunicação e consumo nas culturas locais e global. São Paulo: ESPM, 2009. p. 268-293.
ROCHA, Rose de Melo. ‘Artivistas de gênero’ e a transformação pela música. [7 de fevereiro, 2018]. Gênero e Número. Entrevista concedida a Carolina de Assis. Disponível em:<http://www.generonumero.media/entrevista-artivistas-de-genero-e-transformacao-pela-musica/>. Acesso em: 22 fev. 2018.
(AUTOR 1 et. al.)
_____; SANTOS, Thiago Henrique Ribeiro dos. “Remediação com purpurina: bricolagens tecnoestéticas no drag-artivismo de Gloria Groove”. Ínterin, v.23, n.1. jan. 2018. p.205-220. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/613-1442-1-PB.pdf Acesso em 16 de jul. de 2018.
ROCHA, Rose de Melo. Críticas do audiovisível - incerteza e indeterminação como perspectivas de análise de produtos audiovisuais da cultura pop. RuMoRes, v. 13, n. 25, p. 50-65, 13 jun. 2019.
SOARES, Thiago. “Abordagens teóricas para estudos sobre cultura pop”. LOGOS 41 - Cidades, Culturas e Tecnologias Digitais, v. 2, n. 24, p.1-14, 2014. Disponível em:<http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/article/view/14155/10727> Acesso em: 10 fev. 2018.
SPINOZA. Ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Transferência de direitos autorais:
Declaro que após aprovado para publicação a Revista Tropos editada pela Universidade Federal do Acre (UFAC), passará a ter os direitos autorais do trabalho, que se tornarão propriedade exclusiva da Revista, sendo permitida a reprodução total ou parcial desde que devidamente referenciada.