Changes and perspectives on reading on the 50 years of the UFAC letters course
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.1.1-3Keywords:
Reading. Text. Reader. Letters Course.Abstract
Based on the Pecheuxtian Discourse Analysis (DA), the discourses on reading conveyed in official documents that legislate the Letters/Portuguese Course at the Universidade Federal do Acre - Ufac are analyzed here. The objective is to recall how the notions of reading are/were discursed in these official documents that comprise the late 70's, mid 80's, as well as samples from the 90's and 2000's. In general, the displacements in the Course are related to the separation of grammar contents from reading and textual production contents. Over the decades, there has been a shift in focus (from normative grammar to text); in addition to the theoretical/epistemological paradigm shift due to the emergence of Text Linguistics.
References
BART e DAUNAY. Pode-se levar a sério o Pisa? O tratamento do texto literário em uma avaliação internacional. Mercado das letras. Campinas-SP, 2018.
CORRÊA. Heterogeneidade da escrita: a novidade da adequação e a experiência do acontecimento. 2006. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/flp/article/view/5975. Acesso em: 19 de abril de 2019.
CRUZ. Pêcheux, leitor do Curso de Linguística Geral. In: CRUZ, Marcio Alexandre, PIOVEZANI, Carlos e TESTENOIRE, Pierre-Yves. Saussure, o texto e o discurso. Cem anos de heranças e recepções. São Paulo: Parábola, 2016.
GOODY. The interface Between the written and the oral. Cambridge. University Press, 1987.
INDURSKY. Estudos da linguagem: a leitura sob diferentes olhares teóricos. TFOUNI (org.). Letramento, escrita e leitura: questões contemporâneas. Campinas, Mercado das Letras: São Paulo, 2010.
KLEIMAN. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. Editora Pontes: São Paulo, SP, 2013.
LAGAZZI. O desafio de dizer não. São Paulo: Pontes, 1988.
LEA; STREET. O modelo de “letramentos acadêmicos”: teoria e aplicações. Trad.: Fabiana Komesu; Adriana Fischer. Filologia e Linguística Portuguesa, v.16, n.2, p.477-496, jul./dez., 2014.
MARTINS. O ensino superior brasileiro nos anos 90. São Paulo em perspectiva, 2000.
ONG. Orality and Literacy. Methuen: Londres, 1982.
ORLANDI. Análise de discurso. Princípios e procedimentos. São Paulo: Pontes, 1999.
PÊCHEUX. Análise automática do discurso (AAD-69). In:. GADET, F. e HAK, T. (orgs.) Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia Mariani. [et al.]. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2014.
PEREIRA. A leitura dos/nos documentos oficiais do Curso de Letras da UFAC. (Tese de doutorado) - UNESP: São José do Rio Preto, 2019.
POSSENTI. Teoria do Discurso: um caso de múltiplas rupturas. In: MUSSALIN, Fernanda e Anna Christina BENTES (orgs). Introdução à Linguística: Domínios e Fronteiras. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Cortez Editora, 2004.
PUECH. “O Discurso”, as heranças e o destino de Saussure na França. In: CRUZ; PIOVEZANI e TESTENOIRE. Saussure, o texto e o discurso. Cem anos de heranças e recepções. São Paulo: Parábola, 2016.
THOMSON. Os primeiros filósofos. Lisboa: estampa 1974.
SANTOS. A reforma curricular do curso de letras da Universidade Federal do Acre na década de 1980: entre ditos e escritos. Rio Branco: Tatiane Castro dos Santos, 2012.
STREET. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
