VISÕES COLONIAIS

CONSUMO, MANEJO E CULTURA ALIMENTAR DE TARTARUGAS NA OBRA DESCOBRIMENTOS DO RIO DAS AMAZONAS

Autores

Resumo

 O artigo propõe uma análise crítica do papel do saber-fazer amazônico na obra "Descobrimentos do Rio das Amazonas" de 1941. Na obra, os viajantes Gaspar de Carvajal, Cristóbal de Acuña e Alonso de Rojas exploram as “peculiaridades” da Amazônia, oferecendo informações sobre geografia, habitantes e experiências vivenciadas durante expedições. Destaca-se o consumo, manejo e cultura alimentar das tartarugas como elemento de poder e saber na desconstrução de visões estereotipadas sobre a região.A metodologia adotada examina os efeitos de verdade e/ou “representações” criados pelo exercício do poder alicerçados no saber colonial na obra. Utilizando as abordagens de Michel Foucault (2013) e Stuart Hall (2016), o estudo analisa como os relatos sobre o manejo e práticas alimentares das tartarugas oferecem não apenas percepções coloniais, mas também o saber-fazer indígena como elemento de desconstrução do “incivilizado”, “hostil” e outros estigmas associados à Amazônia. A relação de harmonia e respeito ao meio ambiente é enfatizada como parte integrante dessa desconstrução.

PALAVRAS CHAVES: Viajantes, Tartarugas, Amazônias, Alimentação

Biografia do Autor

Jefferson Henrique Cidreira, Universidade Federal do Acre

Pesquisador em estágio Pós-doutoral em Geografia pela Universidade Federal do Acre-UFAC. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia-UNIR e pesquisador do Pós-doutorado em Geografia-PPGMGEO da Universidade Federal do Acre-UFAC

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Publicado

2024-06-24

Como Citar

Moura Júnior, E. L. de ., & Cidreira, J. H. . (2024). VISÕES COLONIAIS: CONSUMO, MANEJO E CULTURA ALIMENTAR DE TARTARUGAS NA OBRA DESCOBRIMENTOS DO RIO DAS AMAZONAS. Jamaxi, 7(2). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7445