Jamaxi
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<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Jamaxi: Revista de História e Humanidades é um periódico eletrônico, semestral, editado sob a responsabilidade dos cursos de licenciatura e bacharelado em História da Universidade Federal do Acre e da Associação Nacional de História – ANPUH/Seção Acre, sem fins lucrativos, com o intuito de propiciar o intercâmbio, circulação e difusão de estudos e pesquisas nas áreas de Ciências Humanas, educação e linguagens. Tem como objetivo mobilizar e envolver pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades dessa macro região, bem como manter relações com as experiências de professores da educação básica e de movimentos sociais das florestas e cidades amazônico-andinas. As contribuições, na forma de artigos, entrevistas, resumos e resenhas, poderão ser livres ou vinculadas a dossiês temáticos organizados por profissionais dos cursos de História da Ufac, ANPUH - Seção Acre e outras instituições.</p> <p><strong>ISSN: 2594-5173 | Qualis B2</strong></p>pt-BRJamaxi2594-5173FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INSCRITA NA TRAJETÓRIA AUTOBIOGRÁFICA DE DUAS PROFESSORAS PRIMÁRIAS
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<p>O artigo tem por objetivo investigar alguns fragmentos da história da educação inscrita na trajetória autobiográfica de duas professoras primárias – Marlene Henrique e Maria Luiza Marques Matos – que atuaram no Guará, região administrativa do Distrito Federal, na segunda metade do século XX, tomando por fonte uma autobiografia por elas redigida e publicada em Brasília em 1998, intitulada Como ensinamos uma cidade a ler. O artigo divide-se em duas partes. Na primeira, analisa-se a história da educação inscrita na trajetória autobiográfica da professora Marlene Henrique. Na segunda, adota-se o mesmo procedimento, mas em relação à professora Maria Luiza Marques Matos. Ao enfocar o relato singular de duas professoras primárias, observou-se como a seu modo vivenciaram fenômenos mais amplos da história da educação brasileira no período em que desenrolaram-se suas trajetórias autobiográficas: as estratégias de acesso à escolarização em suas cidades natais ou nas cidades para as quais se deslocaram; seus múltiplos espaços de formação intelectual que as teriam habilitado para o exercício da docência; o modo como atuaram num contexto autoritário bem como numa cidade à margem do planejamento urbanístico e das utopias desenvolvimentistas da segunda metade do século XX brasileiro. <br />Palavras-chave: História da Educação; Egodocumentos; Guará; Distrito Federal; Século XX.</p>Luís Gustavo Ferrarini VenturelliJuarez José Tuchinski dos Anjos
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2023-04-272023-04-2762“MÚMIA DE UM CHEFE COROADO”? ANÁLISE ICONOGRÁFICA E CONSIDERAÇÕES SOBRE UM ENTERRAMENTO INDÍGENA REPRESENTADO POR JEAN BAPTISTE DEBRET
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<p>Jean Baptiste Debret, integrante da Missão Artística Francesa, durante sua estada no Brasil elaborou desenho de um enterramento indígena atribuído aos povos denominados Coroados, que viviam na região do atual Sudeste brasileiro. Através da análise iconográfica, aliada a dados obtidos em fontes primárias acerca desse grupo indígena, além de fontes arqueológicas, é possível verificar quais os discursos estão implícitos nessas fontes, a fim de se compreender como os enterramentos indígenas eram percebidos pelos europeus.<br />Palavras-chave: Enterramento indígena; Coroados; Iconografia; Debret.</p>Leandro Guimaraes RibeiroGegliane Neves da Silva
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2023-04-272023-04-2762PARAGUAIOS EM MATO GROSSO DO SUL:
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<p>É interessante apresentar que o fenômeno da imigração paraguaia pode ser vista como limítrofe, ou seja, concentrando-se em áreas de fronteiras, em especial com o Brasil, diante desse quadro é necessário analisar o processo de integração social e intercultural desses imigrantes na sociedade de acolhimento, em especial verificando a influência das escolas de fronteiras (PEIF), assim como demonstrando a interação linguística, desta maneira o presente trabalho busca demonstrar existência de uma interação escolar intercultural entre paraguaios e brasileiros que se encontram na fronteira, é uma pesquisa interdisciplinar, sob a ótica das Relações Internacionais e do Direito, com a abordagem hipotético-dedutiva.<br />Palavras-chave: Interculturalidade; Imigração limítrofe; Paraguai; Ponta Porã.</p>Francielle Vascotto FolleDanielle Vascotto FolleCésar Augusto Silva da Silva
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2023-04-272023-04-2762SOBRE A UTILIDADE DE DISCUSSÕES INÚTEIS
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<p>Ouve-se que o critério da teoria é a prática e vice-versa. Se as relações fossem lineares, tudo bem. Não parecem ser. Então, há diferenças, ou mesmo divergências, profundas entre teoria e prática. A formulação do termo “práxis”, que reconheceria a politicidade da teoria e da prática, indica esta disputa de fundo (Chatelet, 1972. Vasquez, 1977. Lorkowicz, 1967): teoria realista se comprova na prática; prática aberta retorna à teoria, para se reconstruir. De fato, a prática científica, desde que aberta, crítica autocrítica, reconstrói todas as teorias, porque estas não são peças definitivas; são hipóteses. Toda teoria, em grande parte, tem a consistência de seu teórico: perecível. Ao mesmo tempo, sempre se assacou contra a universidade a condição de torre de marfim, como em discussões homéricas sociológicas intermináveis, nas quais ninguém sabe do que está falando, porquanto isto importa menos; importa a tergiversação, a diatribe, a retórica, ou a cerveja. Daí provém a diatribe de que teorias sociais são escaramuças particulares insignificantes para a realidade (Sokal & Abricmont, 1999), meras narrativas moduladas a gosto do teórico livre e solto (Couldry & Hepp, 2016). Toda prática se desgasta, realiza apenas parte da teoria, também trai a teoria, mas precisa retornar à teoria para se reinventar. Teoria que não chega à prática, nem teoria é. Prática que não se questiona é rotina. <br />Palavras – chave: Teoria; Narrativas; Formação.</p>Pedro DemoRenan Antônio da Silva
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2023-04-272023-04-2762O NÃO DITO SOBRE VIOLÊNCIAS, SILENCIAMENTOS E RESISTÊNCIAS LACUNAS NA HISTORIOGRAFIA ACREANA (1900-1920)
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<pre style="margin-right: -28.4pt; text-align: justify;">A proposta deste artigo é desenvolver diálogos e problematizações com relatórios produzidos por prefeitos departamentais no então Território Federal do Acre e jornais editados na Amazônia acreana e em outros estados brasileiros, no decurso das duas primeiras décadas do século XX. O recorte cronológico escolhido perpassa o ápice e declínio da empresa gumífera na região, assim como a formalização da incorporação destes espaços ao Brasil, período de forte propagação de narrativas sobre desenvolvimento e progresso. A perspectiva é fazer um caminho contrário, explicitando, a partir dos diálogos com as fontes, as diferentes formas de violências produzidas no período contra populações indígenas, promovendo abruptas rupturas em suas vidas e vivências. Dentro dos limites impostos pela pesquisa, busca-se não apenas tratar das atrocidades cometidas, mas nomear agressores e vítimas que foram atravessados pela irracionalidade característica da modernidade. Também são tratados os não ditos, as lacunas que invisibilizaram as populações originárias, considerando processos taxionômicos constituídos a partir da ideia de raça, uma das primeiras categoria sociais da modernidade, bem como escritos que as classificaram de maneira pejorativa. Do mesmo modo, em um movimento político, busca também apresentar evidências que demonstrem a longa e complexa resistência de diferentes grupos de homens e mulheres que viviam/vivem na Amazônia acreana, ao avanço do “progresso” e da “civilização, componente fundamental para desmantelar concepções de vazios de gentes e culturas.<br />Palavras-Chave: Amazônia acreana; populações indígenas; colonialidade; colonialismo; racialização</pre>Sergio Roberto Souza
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2023-04-272023-04-2762APRESENTAÇÃO
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Sergio Roberto Souza
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