Jamaxi https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Jamaxi: Revista de História e Humanidades é um periódico eletrônico, semestral, editado sob a responsabilidade dos cursos de licenciatura e bacharelado em História da Universidade Federal do Acre e da Associação Nacional de História – ANPUH/Seção Acre, sem fins lucrativos, com o intuito de propiciar o intercâmbio, circulação e difusão de estudos e pesquisas nas áreas de Ciências Humanas, educação e linguagens. Tem como objetivo mobilizar e envolver pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades dessa macro região, bem como manter relações com as experiências de professores da educação básica e de movimentos sociais das florestas e cidades amazônico-andinas. As contribuições, na forma de artigos, entrevistas, resumos e resenhas, poderão ser livres ou vinculadas a dossiês temáticos organizados por profissionais dos cursos de História da Ufac, ANPUH - Seção Acre e outras instituições.</p> <p><strong>ISSN: 2594-5173 | Qualis B2</strong></p> pt-BR tesesergio@gmail.com (Sérgio Roberto) marceloishii@gmail.com (Marcelo Ishii) ter, 30 jul 2024 11:42:50 -0500 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 ATYÔ, ABÊ E AZÊ VEM NOS VISITAR, O DIA DA FESTA CHEGOU https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7560 <p>No Centro-Oeste do Brasil encontram-se os índios Paresi, que se autodenominam Halíti. Este povo está inserido em uma área ecotonal de cerrado e Amazônia que, ao longo do tempo, tem sofrido diversos tipos de exploração, ocasionando dificuldades para sua sobrevivência física e cultural. Os dados aqui arrolados fazem parte de uma tese de doutoramento a respeito das roças tradicionais dos índios Halíti. O objetivo deste artigo é descrever a festa do oferecimento da roça tradicional da etnia acima referida. A pesquisa ocorreu no período de 2007 a 2009, na aldeia Paraíso, situada na Terra Indígena (T.I) Pareci, município de Tangará da Serra, Mato Grosso. O trabalho de campo foi realizado por meio de abordagem qualitativa (entrevistas gravadas em fita e vídeo, conversas informais, observação participante, e caderno diário-de-campo). Verificou-se que, as festas tradicionais dos Halíti são de batizados, colheita, da menina-moça e em agradecimento ao Deus <em>Enoré</em>. A festa do oferecimento da roça ocorre geralmente no mês de setembro, é componente do calendário agrícola tradicional e importante meio de socialização entre as aldeias. Não apenas nos dias de festas, mas no cotidiano, a mandioca (<em>Manihot esculenta</em> Crantz) que é o principal item cultivado, é utilizada na produção de bebidas denominadas <em>chicha</em>, e do <em>beiju</em> tipo de bolo assado na fogueira ou no fogão a gás. As práticas tradicionais do cultivo da mandioca vêm sendo mantidas com algumas alterações nos rituais na região onde o estudo foi realizado. No entanto observou-se que é mantida a festa para o oferecimento da produção antes da colheita em aldeias desta T.I. Esta festa pode ter a duração de uma semana a quinze dias, e durante os festejos são entoados cantos e danças e são, oferecido alimentos e bebida tradicional ou não aos festeiros convidados. A permanência dos rituais ligados às práticas da agricultura indígena Haliti podem auxiliar na conservação ambiental do cerrado, e na permanecia da cultura deste povo, que atualmente, encontram-se ilhados pelo agronegócio sofrendo as conseqüências silenciosas dos impactos sócio-ambientais do novo “desbravamento do centro-oeste”.</p> lin ming, Marcia Regina Antunes Maciel Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7560 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 O PAPEL DA ESCOLA NO COMBATE AO RACISMO https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7555 <p>O presente artigo aborda o combate ao racismo no contexto da educação escolar, em vista do problema da discriminação racial radicado na sociedade brasileira, nas práticas do preconceito racial e no tratamento desigual que tem afetado diferentes grupos étnicos, em especial, os negros, ferindo os princípios constitucionais e legais. O principal objetivo é investigar o papel da escola com combate ao racismo, com base na literatura. Justifica-se o estudo a abordagem às situações de racismo e discriminação racial que ocorrem dentro e fora das escolas, focando-se o respeito e a igualdade social para todos. A metodologia ampara-se em uma revisão bibliográfica de cinco obras que tratam de questões históricas e da educação antirracista. A literatura aponta como fundamental, para a desconstrução de estereótipos e preconceitos raciais, bem como o respeito e a valorização da diversidade cultural, pela educação formal. Enfatiza o diálogo como ferramenta essencial para que os alunos expressem com abertura e segurança suas realidades em relação ao tema. Como conclusão, tem-se que à escola cabe a responsabilidade de formar alunos críticos e responsáveis, verdadeiramente comprometidos com a promoção da igualdade e justiça social, devendo o racismo ser uma das prioridades trazidas no Projeto Político Pedagógico. O papel da escola é contribuir para com a formação de uma sociedade cada dia mais inclusiva.&nbsp;</p> LEILIANE ARAÚJO DA SILVA COSTA, Renata Rodrigues de Arruda, Eliane Cadoná Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7555 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 UMA BREVE ANÁLISE DA DIVERSIDADE TEXTUAL DA REVISTA JORNAL DAS MOÇAS E A SUA REPRESENTAÇÃO DO PAPEL DAS MULHERES BRASILEIRAS NO DECORRER DO ANO DE 1960 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7470 <p>Utilizando-se de fragmentos jornalísticos da Revista Jornal das Moças (RJ), durante o ano de 1960, essa pesquisa analisa diferentes publicações que eram dirigidas às leitoras dessa época. O trabalho destaca, de forma breve, os primórdios da atuação das mulheres no referido meio de imprensa. Sabe-se que, mesmo com o surgimento de movimentos que visavam a emancipação social das mulheres, elas ainda tinham que enfrentar sérias questões no período supracitado, pois boa parte da sociedade brasileira insistia em dividir os espaços entre público e privado, sendo que, na percepção dessas pessoas, as mulheres pertenciam ao espaço doméstico. Isso é retratado no meio de imprensa aqui destacado.</p> Edivaldo Rafael de Souza Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7470 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 A ÉTICA JORNALÍSTICA NO G1 ACRE DURANTE A COBERTURA DE UM LINCHAMENTO EM CAPIXABA https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7291 <p>Este artigo analisa a cobertura jornalística do linchamento de Elison de Souza, jovem de 19 anos, ocorrido no município de Capixaba, no interior do Acre, no dia 27 de setembro de 2018. Foram escolhidos para análise cinco matérias do website G1 Acre por ter sido um dos veículos que mais repercutiu o caso. A perspectiva da ética jornalística será o principal tema abordado, ao estudar como se construiu a narrativa jornalística, procurando entender quem são as fontes dessas notícias, como são apresentados os personagens, e se o Código de Ética dos Jornalistas é seguido nesta cobertura. O aporte teórico é formado por Rogério Christofoletti (2008), José de Souza Martins (2015), Danilo Angrimani Sobrinho (1995), entre outros.</p> Pâmela Rocha de Freitas, Francielle Mendes Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7291 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 AS DIVERSAS UMBANDAS E UMA UMBANDA SÓ https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7262 Carla Simone de Oliveira Peres, Maria de Jesus Morais Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7262 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 A INTERDISCIPLINARIDADE NO ÂMBITO DA HISTÓRIA E A EDUCAÇÃO ESCOLAR https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7243 <p>O presente artigo tematiza a interdisciplinaridade no âmbito relacional da história e a educação escolar. A partir de revisão bibliográfica, discute-se sobre as estratégias e fundamentos teóricos que sustentam uma abordagem interdisciplinar no âmbito educacional, a possibilidade de incorporar estratégias interdisciplinares nas práticas pedagógicas, os desafios enfrentados, o desenvolvimento reflexivo e crítico dos estudantes e o moldar de um currículo educacional face a interdisciplinaridade. Nesse sentido, considera-se que a interdisciplinaridade no âmbito da história e a educação escolar não é apenas uma estratégia isolada, mas uma ponte que une passado e presente, teoria e prática, proporcionando uma jornada educacional mais rica e significativa aos estudantes. Ademais, segue-se na esperança de que este texto contribua para um diálogo contínuo sobre a importância vital da integração entre a história e a educação escolar no panorama contemporâneo.</p> Edinaldo Enoque da Silva Junior, Jeferson Rodrigo Vallau Pinheiro, Jenerton Arlan Schütz Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7243 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 A POLÍTICA DE BOA VIZINHANÇA (1939-1945) REVISITADA https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7226 <p>O presente artigo analisa a construção de discursos de cooperação e fraternidade entre as repúblicas americanas produzidos pelo governo dos Estados Unidos durante a III Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos. O objetivo é demonstrar que a política interamericana dos Estados Unidos naqueles anos apresentou importantes disputas internas entre diferentes projetos, realçando a participação efetiva dos países latino-americanos na formulação da política externa norte-americana para a região.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7226 ter, 30 jul 2024 00:00:00 -0500 A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7834 <p>O presente artigo tem por objetivo analisar o espaço urbano do centro de Rio Branco (Acre) a partir das (re) construções identitárias dessa localidade. Com foco nas discussões epistemológicas que orientam uma concepção de espaço originada do princípio anti-mercadológico no processo de geração cultural posta na estética do centro de Rio Branco. Para isso, realizamos uma pesquisa bibliográfica utilizando como referencial teórico-metodológico os seguintes autores: Suertegaray (2001); Schmid; (2012) e Santos (1977) com as categorias relacionadas ao espaço urbano e seus significados. O estudo apontou que a produção espacial e da paisagem do centro de Rio Branco são orientadas por uma lógica mercadológica para o acúmulo de capital e pouco se preocupa com aspectos socioculturais e necessidades atreladas as diferentes identidades acreanas. Nessa perspectiva, propomos como alternativa possível para se desvencilhar dessa lógica mercadológica imposta por agentes sociais dominantes, uma postura anti-mercadológica que se caracteriza pela consideração aos sujeitos marginalizados e suas epistemologias evidenciadas pelo seu modo de interpretar e experienciar o centro de Rio Branco/AC.</p> Caio Moreno, Maria de Jesus Morais Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7834 qua, 31 jul 2024 00:00:00 -0500