O plástico verde e a diáspora do povo negro que atravessa eras na história do Brasil

Autores/as

  • Adalberto Santana Lima Junior Universidade Federal da Bahia
  • Ises Layane de Oliveira Cabral Instituto Federal da Bahia
  • Carlos Daniel Silva da Silva Instituto Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.3.3-23

Resumen

Com a sanção da Lei 11.645 / 2008, tornou-se obrigatória a abordagem da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no ensino fundamental e médio. Para além do debate sobre o cumprimento efetivo nas escolas e estabelecimentos educacionais do que prevê a referida Lei, muitos trabalhos presentes na literatura apresentam propostas de como alinhar as questões étnico-raciais aos mais diversos conteúdos de diferentes áreas. Neste sentido, no contexto do Ensino de Química, este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de ensino de polímeros abordando a exploração do trabalho braçal das negras e negros nos canaviais desde o período colonial até os dias atuais, vendido como praticidade e economia no processo. Dessa forma, é mostrada não somente a contradição inerente ao sistema capitalista, no qual quem mais produz não usufrui do valor do que é produzido, como também a negra e o negro como produtores da riqueza material do país. Essas análises são feitas ao decorrer de sequências didáticas.

Publicado

2021-10-08