Estudo ictioparasitológico de espécies de ambientes lacustres artificiais da bacia hidrográfica do Igarapé Quinoá, Senador Guiomard, Acre, Brazil

Autores

  • Moniz, Nàgila Barrozo Laboratório de Ictiologia e Ecologia Aquática, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC
  • Moniz, Ana Paula Cajazeira Laboratório de Ictiologia e Ecologia Aquática, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC
  • Saldanha, Renata Flor Laboratório de Ictiologia e Ecologia Aquática, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC
  • Aquino, Juliana Milan de Laboratório de Patologia e Apoio a Vida Silvestre, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC
  • Maggi, Luis Eduardo UFAC/CCBN
  • Vieira, Lisandro Juno Soares Laboratório de Ictiologia e Ecologia Aquática, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC
  • Santos, Francisco Glauco de Araújo Laboratório de Patologia e Apoio a Vida Silvestre, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC

Palavras-chave:

Peixes, Parasitologia, Quinoá.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar a ocorrência de parasitos em peixes em lagos artificiais na bacia hidrográfica do igarapé Quinoá, Acre. No período de janeiro a julho de 2013 foram analisados oitenta e oito espécimes de peixes de dois lagos do igarapé Quinoá, sendo trinta e um Pyrrhulina sp., nove Apistogramma sp., seis Australoheros sp., cinco Acestrorhynchus falcatus, vinte Leporinus sp., nove Hoplias malabaricus e oito Ctenobrycon hauxwellianus. Os peixes foram submetidos à pesquisa de parasitas que teve início com a ectoscopia e a necropsia. Foram inspecionadas as brânquias, globo ocular, cavidade abdominal e nadadeiras. As brânquias e globo ocular de cada peixe capturado foram retirados, acondicionados em recipientes de vidros contendo formol 4% para posterior análise. Os parasitos coletados, fixados em álcool a 70%, foram colocados em lâminas histológicas temporárias para análise e visualizados sob microscópia estereoscópica e óptica. As análises demonstraram infestação parasitária por Eustrongylides sp., em Hoplias malabaricus (traíra) e Acestrorhynchus falcatus (cachorra), durante o período seco, nos meses de junho e julho. Com base neste estudo pode-se dizer este é o primeiro registro de Eustrongylides sp. em Acestrorhynchus falcatus.

Biografia do Autor

Moniz, Ana Paula Cajazeira, Laboratório de Ictiologia e Ecologia Aquática, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC

Graduanda em Ciências Biológicas

Aquino, Juliana Milan de , Laboratório de Patologia e Apoio a Vida Silvestre, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC

Mestrado, Doutoranda

Vieira, Lisandro Juno Soares, Laboratório de Ictiologia e Ecologia Aquática, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC

Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos.

Prof. Adjunto de Ecologia

Santos, Francisco Glauco de Araújo , Laboratório de Patologia e Apoio a Vida Silvestre, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza, Universidade Federal do Acre – UFAC

Doutor Ciência Animal

Prof. Titular de Patologia e Biologia Parasitaria

 

Referências

1. EIRAS JC, TAKEMOTO RM, PAVANELLI GC. Biodiversidade dos Parasitas de Peixes de Água Doce do Brasil. Eduem. Maringá; 2010. 230 p.
2. Balian E V., Segers H, Lévèque C, Martens K. The Freshwater Animal Diversity Assessment: An overview of the results. Hydrobiologia. 2008;595(1):627–37.
3. Luque J. Biologia, epidemiologia e controle de parasitos de peixes. Rev Bras Parasitol Veterinária [Internet]. 2004;13(1):161–5. Available from: http://www.ufrrj.br/laboratorio/parasitologia/arquivos/publicacao/48_LIVRO.pdf
4. Coutant CC. What is “normative” for fish pathogens? A perspective on the controversy over interactions between wild and cultured fish. J Aquat Anim Health. 1998;10(2):101–6.
5. THATCHER VE. Amazon Fish Parasites. Amazoniana. 1991;11(3–4):263–571.
6. Eiras JC, Takemoto RM, Pavanelli GC. Métodos de estudo e técnicas laboratoriais em parasitologia de peixes. 2006. p. 199 p.
7. ODUM EP. Ecologia. Guanabara, editor. Rio de Janeiro RJ; 1985. 434 p.
8. LUDWIG JA, REYNOLDS J. Statistical Ecology: a primer on methods and computing. John Wiley. Nova York; 1988. 337 p.
9. Margolis L, Esch GW, Holmes JC, Kuris AM, Schad GA. The Use of Ecological Terms in Parasitology (Report of an Ad Hoc Committee of the American Society of Parasitologists). J Parasitol. 1982;68(1):131.
10. ROBERTS RJ. Patología de los peces. Mundi-Prensa, editor. Madrid; 1981. 366 p.
11. Thatcher VE, Brites Neto J. Diagnostico, prevenção e tratamento das enfermidades de peixes neotropicais de agua doce. R Bras Med Vet. 1994;16(3):111–28.
12. Mackenzie K, Williams HH, Williams B, Mcvicar AH, Siddall R. Parasites as Indicators of Water Quality and the Potential Use of Helminth Transmission in Marine Pollution Studies. Vol. 35, Advances in Parasitology. 1995. 85–144 p.
13. Ciganovich EA, Redman PJ. Field Manual of Wildlife Diseases. General Field Procedures and Diseases of Birds. U.S. Geolo. World. Washington DC; 1999.
14. CHUNG H-Y, MAN SY, YI-HSIUNG L, KOU G-H. Larval Eustrongylides (Nematoda: Dioctophymatidae) Occurred in Rice-Field Eels (Flutaalba). Fish Dis Res. 1985;COA Fisher(4):38–44.
15. Barros LA, Moraes Filho J, Oliveira RL. Larvas de nematóides de importância zoonótica encontradas em traíras (Hoplias malabaricus bloch, 1794) no município de Santo Antonio do Leverger, MT. Pathology. 2007;59(2):533–5.
16. MULLER MI, MADI RR, UETA MT. Fauna helmíntica de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) nos tanques da fazenda das pedras, Campinas, SP. In: ENBRAPOA, editor. ENBRAPOA, 8, 2004 Anais. Laguna SC; 2004. p. 34.
17. EIRAS JC, A.A R. Histopatologia em peixes resultantes de infecções parasitárias. Publicações do Inst Zool Dr Augusto Nobre. 1989;208:1–2.
18. M.L. M, ONAKA EM, FENERICK Jr. J. Larvas de Contracaecum (Nematoda: Anisakidae) em Hoplias malabaricus e Hoplerythrinus unitaeniatus (Osteichthyes:Erythrinidae) de importância econômica no estado do Maranhão. In: EMBRAPOA, editor. EMBRAPOA, 8, 2004 Anais. Laguna SC; 2004. p. 25.
19. PAVANELLI GC, EIRAS J da C, TAKEMOTO RM. Doença de Peixe profilaixa, diagnostico e tratamento. Embrapa-. Parnaiba; 1998.
20. Carvalho AR, Martins RT, Bellei PM, Lima S de S. Aspectos ecológicos da helmintofauna de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) (Characiformes, Erythrinidae) da Represa Dr. João Penido (Juiz de Fora-MG, Brasil). Rev Bras Zoociências. 2017;18(1):7–20.

Downloads

Publicado

2021-06-27

Como Citar

Moniz, N. B. ., Moniz, A. P. C. ., Saldanha, R. F. ., Aquino, J. M. de ., MAGGI, L. E., Vieira, L. J. S. ., & Santos, F. G. de A. . (2021). Estudo ictioparasitológico de espécies de ambientes lacustres artificiais da bacia hidrográfica do Igarapé Quinoá, Senador Guiomard, Acre, Brazil. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 6(2), 311–324. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/3063

Edição

Seção

Artigos Originais Ciências Biológicas

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)