EDUCAÇÃO NO CONTEXTO SUL-AMAZÔNICO
A CONTRIBUIÇÃO DOS COLETIVOS POPULARES PARA A DISCUSSÃO CURRICULAR
Palabras clave:
Currículo; Diversidade; Movimentos sociais.Resumen
Este artigo tem como objetivo apresentar práticas educativas singulares, desenvolvidas por coletivos populares na Amazônia Sul Ocidental, e refletir acerca do currículo e dos conhecimentos a serem ensinados e aprendidos nas escolas da região. Inicialmente, argumentamos que em se tratando de produção e acesso ao conhecimento não há um caminho único e fixo a ser trilhado. Em seguida, lançamos mão de três projetos educativos com o intuito de dar maior visibilidade às ações formativas desenvolvidas e aos saberes produzidos na especificidade dessas ações. Ao final, salientamos que, para a concretização do direito à educação da população sul-amazônica, a escola como instituição social continua tendo seu papel validado como espaço de socialização de conhecimentos com vistas à humanização. Contudo, destacamos a necessidade de se pensar outros currículos escolares pautados em epistemologias que primem pela garantia diversidade social, cultural, étnico-racial, de gênero, entre outras.
Citas
ARROYO, M. G. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista. Curitiba, n. 55, p. 47-68, jan./mar. 2015.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
MACEDO, E. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 12, n. 3, p.1530-1555 out./dez. 2014.
OLIVEIRA, I. B. de. Certeau e as artes de fazer: as noções de uso, táctica e trajetória na pesquisa em educação. In: OLIVEIRA, I. B. de; ALVES, N. (Orgs). Pesquisa no/do cotidiano das escolas: sobre redes de saberes. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 39-54.
SACRISTÁN, J. G. A função aberta da obra e seu conteúdo. In: SACRISTÁN, J. G. (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 9-14.