TENDÊNCIA DE INDICADORES DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA CIDADE DE RIO BRANCO - ACRE: 2006-2019

Autores

  • Eduardo Andrade Gonçalves Universidade Federal do Acre – UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil
  • Antonio Clodoaldo Melo de Castro Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental – UFAC – Rio Branco, Acre, Brasil
  • Geisa Bezerra Ferreira Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental – UFAC – Rio Branco, Acre, Brasil
  • Jefferson Teixeira Sarmento de Lima Universidade Federal do Acre – UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil
  • Fabiane Lima Pinheiro Sousa Universidade Federal do Acre – UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil
  • João José Albuquerque de Sousa Júnior Universidade Federal do Acre – UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil
  • Jader de Andrade Bezerra Universidade Federal do Acre – UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil

Palavras-chave:

Atividade física, sedentarismo, vigilância populacional

Resumo

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um problema de saúde global e uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano. Objetivou-se analisar a tendência dos diferentes domínios da atividade física de acordo com o sexo em Rio Branco, AC, de 2006 a 2019, considerando os dados da Vigitel. Foram analisados diferentes domínios: tempo livre, deslocamento para o trabalho e inatividade física. Houve um aumento significativo na prevalência de homens e mulheres fisicamente ativos no tempo livre, com aumento da variação percentual anual de 9,3% no sexo masculino e 13,4% no sexo feminino. Redução da atividade física no deslocamento para o trabalho com variação percentual anual de - 23,5% no sexo masculino e -4% no sexo feminino e tendência decrescente de inatividade física, com APC de -10,8% no sexo masculino e -9,5% no sexo feminino. Os expressivos aumentos na tendência temporal de atividade física no lazer em Rio Branco sugerem uma maior preocupação com a saúde.

Referências

MALTA D.C.; MOURA, L.; SILVA JUNIOR, J.B. Epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. In Roquayrol MZ, Silva MGC. Epidemiologia e Saúde. v. 21, p. 273-96. 2013.

LEE, I. M.; SHIROMA, E. J.; LOBELO, F.; PUSKA, P.; BLAIR, S. N.; KATZMARZYK, P. T. Lancet Physical Activity Series Working Group. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. v. 380, p. 219-29, 2012.

KOHL, H. W.; CRAIG, C. L.; LAMBERT, E. V.; INOUE, S.; ALKANDARI, J. R.; LEETONGIN, G.; KAHLMEIER, S. Lancet Physical Activity Series Working Group. The pandemic of physical inactivity: global action for public health. Lancet. v. 380 n. 9838, p. 294-305, 2012.

SHERRINGTON, C. et al. Exercise to prevent falls in older adults: an updated systematic review and meta-analysis. Br J Sports Med. v. 51, n. 24, p. 1750-8, 2017.

MITCHELL, R. J.; LORD, S. R.; HARVEY LA, C. J. C. Obesity and falls in older people: mediating effects of disease, sedentary behavior, mood, pain and medication use. Arch Gerontol Geriatr. v. 60, n. 1, p. 52-8. 2015.

LEE, P. H.; WONG, F. K. The association between time spent in sedentary behaviors and blood pressure: a systematic review and meta-analysis. Sports Med. v. 45, n. 6, p. 867-80, 2015.

CROSSLAND, H.; SKIRROW, S.; PUTHUCHEARY, Z. A.; CONSTANTIN-TEODOSIU, D.; GREENHAFF, P. L. The impact of immobilisation and inflammation on the regulation of muscle mass and insulin resistance: different routes to similar end-points. J Physiol. v. 597, n. 5, p. 1259-70, 2019.

World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. Genebra: WHO; 2010.

IDE, P. H.; MARTINS, M. S. A. S. SEGRI, N. J. Tendência dos diferentes domínios da atividade física em adultos brasileiros: Vigitel de 2006-2016. Cad. Saúde Pública. v. 36 n. 8, 2020.

ANDERSEN, L. B.; SCHNOHR, P.; SCHROLL, M.; HEIN, H. O. All-cause mortality associated with physical activity during leisure time, work, sports, and cycling to work. Arch Intern Med; v. 160, p. 1621-8, 2000.

MONTEIRO, C. A. et al. A descriptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil, 1996-1997. Rev Panam Salud Pública. v. 14, p. 246-54, 2003.

TASSITANO, R. M. et al. Tendência temporal de indicadores da prática de atividade física e comportamento sedentário nas capitais da Região Norte do Brasil: 2006-2013. Rev Bras Ativ Fís Saúde. v. 20, p.130-40, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

CRUZ, M. S. Tendência da prática da atividade física no lazer no Brasil (2006-2013) [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2015.

KNUTH, A. G.; HALLAL, P. C. Temporal trends in physical activity: a systematic review. J Phys Act Health. v. 6, p. 548-59, 2009.

KIM, H. J.; FAY, M. P.; FEUER, E. J.; MIDTHUNE, D. N. Permutation tests for joinpoint regression with applications to cancer rates. Stat Med. v. 19, n. 3, p. 335-51, 2000.

MIELKE, G. et al. Tendência temporal de indicadores da prática de atividade física e comportamento sedentário nas capitais da Região Norte do Brasil: 2006-2013. Rev Bras Ativ Fís Saúde. v. 20, n. 2, p. 130-140, 2015.

AZEVEDO, et al. Gender diferences in leisure-time physical activity. Int J Public Health. v. 52, p. 8-15, 2007.

SILVA, D. A. S. et al. Mortality and years of life lost due to breast cancer attributable to physical inactivity in the Brazilian female population (1990-2015). Sci Rep. v. 8, p. 11141, 2018.

SANTOS, F. A. A. et al. Nível de atividade física de lazer e sua associação com a prevalência de síndrome metabólica em adultos: estudo de base populacional. Rev Bras Epidemiol. v. 23, 2020.

HALLAL, P. C. et al. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet. v. 380, p. 247-57, 2012.

FORD, E. S.; CASPERSEN, C. J. Sedentary behaviour and cardiovascular disease: a review of prospective studies. Int J Epidemiol. v. 41. N. 5, p. 1338-53, 2012.

SANTOS, I. K. S.; CONDE, W. L. Variação de IMC, padrões alimentares e atividade física entre adultos de 21 a 44 anos. Ciência & Saúde Coletiva.v. 26, (Supl. 2), p. 3853-386, 2021.

SALLIS, J. F. et al. Progress in physical activity over the Olympic quadrennium. Lancet. v. 388, p. 1325-36, 2016.

Downloads

Publicado

2023-09-17

Como Citar

Andrade Gonçalves, E. ., Melo de Castro, A. C., Bezerra Ferreira, G., Teixeira Sarmento de Lima, J., Lima Pinheiro Sousa, F. ., Albuquerque de Sousa Júnior , J. J., & de Andrade Bezerra, J. (2023). TENDÊNCIA DE INDICADORES DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA CIDADE DE RIO BRANCO - ACRE: 2006-2019. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 10(1), 77–87. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/6427

Edição

Seção

Artigos Originais Ciências da Saúde

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)