FREQUÊNCIA DE BACILOS GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES EM UTI NO HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE

Autores

  • Franciarli Paz Universidade Federal do Acre
  • Adriana Saldanha do Nascimento Centro Universitário UNINORTE
  • Janaira Lima da Silva Centro Universitário UNINORTE
  • Najara Lima da Silva Centro Universitário UNINORTE
  • Clarice Maia Carvalho Universidade Federal do Acre
  • Lilia Raquel Fé da Silva Centro Universitário UNINORTE
  • Nicole Lemos Assis Giacomolli Centro Universitário UNINORTE

Palavras-chave:

Pseudomonas, objetos inanimados, Infeção Hospitalar

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo verificar a frequência de bacilos Gram negativo não fermentadores em objetos inanimados na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital de Urgência e Emergência da cidade de Rio Branco, Acre. As coletas foram realizadas nos meses de Abril a Junho de 2017 no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, Acre. Em nove leitos na UTI foram selecionados 6 objetos: Bomba de infusão, cama, mesa de cabeceira, monitor cardíaco, suporte do soro e ventilador mecânico, e seguindo o manual 4 da ANVISA, foi realizado a coleta das amostras com swab em movimentos circulares na superfície dos objetos, em seguida transportados para o laboratório para inoculação em meio seletivo para bactérias gram negativos e para identificação foi utilizado as provas bioquímicas. Foram analisadas 216 amostras que apresentaram 67,6% de frequência bacteriana, sendo o ventilador mecânico o objeto com maior frequência (72,2%), seguido do monitor cardíaco (69,4%) e cama (69,4%). Apenas dois gêneros bacterianos foram isolados, Pseudomonas (51,4%) e Acinetobacter (48,6%). A presença desses microrganismos isolados nos objetos indica risco de contaminação dos pacientes através desses fômites.

Referências

1. Lima AL de, Pereira F de O, Santos M, Brito MV de, Carvalho MTM. Bacteriological evaluation of inert surfaces in different environments of a health care establishment of the public network of the city of Passos (MG). Ciência Prax [Internet]. 2017;9(18):13–20. Available from: http://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2516/1491
2. Oliveira AC, Paula AO, Iquiapaza RA, Lacerda AC de S. Infecções relacionadas à assistência em saúde e gravidade clínica em uma unidade de terapia intensiva. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(3):89–96.
3. Bassetti M, Montero JG, Calandra T, Kullberg B, Dimopoulos G, Azoulay E, et al. Intensive care medicine research agenda on invasive fungal infection in critically ill patients. Intensive Care Med. 2017;43(9):1225–38.
4. PEREIRA CAS, ALVARENGA J, BARROS AL de;, SILVA AO da. Pesquisa de Bacilos Gram Fermentadores presente em torneiras de um hospital privado do Município de Volta Redonda , RJ. Rev Episteme Transversalis. 2012;3(1):1–9.
5. Macvane SH. Antimicrobial Resistance in the Intensive Care Unit : A Focus on Gram-Negative Bacterial Infections. J Intensive Care Med. 2017;32(1):25–37.
6. Padoveze MC, Fortaleza CMCB. Healthcare-associated infections: Challenges to public health in Brazil. Rev Saude Publica. 2014;48(6):995–1001.
7. Cordeiro ALAO, Oliveira MMC, Fernandes JD, Barros CSMA, Castro LMC. Contaminação de equipamentos em unidade de terapia intensiva. Acta Paul Enferm. 2015;28(2):160–5.
8. FERREIRA AM, BARCELOS L da S, RIGOTTI MA, ANDRADE D de, ANDREOTTI JT, ALMEIDA MG de. Superfícies do Ambiente Hospitalar: Um Possível Reservatório de Micro-organismos Subestimado ? Revisão Integrativa. Rev Enferm UFPE. 2013;7:4171–82.
9. Deliberali B, Myiamoto KN, Winckler Neto CHDP, Pulcinelli RSR, Aquino ARDC, Vizzotto BS, et al. Prevalence of non-fermenting Gram-negative bacilli among inpatients from Porto Alegre-RS. J Bras Patol e Med Lab [Internet]. 2011;47(5):529–34. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442011000500006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
10. Ribeiro, M; Cortina M. Clinical importance bacteria and resistance mechanisms in of Healthcare Associated Infections (HAIs). Rev Científica UMC. 2016;1(1):1–12.
11. Halton K, Arora V, Singh V, Ghantoji SS, Shah DN, Garey KW. Bacterial colonization on writing pens touched by healthcare professionals and hospitalized patients with and without cleaning the pen with alcohol-based hand sanitizing agent. Clin Microbiol Infect. 2011;17(6):868–9.
12. BRASIL.Agência Nacional de Vigilância Sanitária Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Modulo 4: Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames Microbiológicos. Agência Nac Vigilância Sanitária - ANVISA. 2004;4:1–64.
13. BRASIL.Agência Nacional de Vigilância Sanitária Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 6: Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica. Agência Nac Vigilância Sanitária - ANVISA [Internet]. 2013;6:1–154. Available from: https://spdbcfmusp.files.wordpress.com/2014/09/iras_modulodeteccaobacterias.pdf
14. Renner JDP, Carvalho ÉD. Microorganisms isolated from environmental surfaces of an adult ICU in a hospital in Vale of the Rio Pardo – RS. Rev Epidemiol e Control Infecção. 2013;3(2):40–4.
15. SALES VM, OLIVEIRA E, CÉLIA R, GONÇALVES FR, MELO CC de. Microbiological analysis of inanimate surfaces in an Intensive Care Unit and patient safety. Rev Enferm Ref [Internet]. 2014;4(3):45–53. Available from: http://10.0.49.163/RIII1293%5Cnhttps://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=zbh&AN=99989054&lang=es&site=ehost-live
16. White LF, Dancer SJ, Robertson C, McDonald J. Are hygiene standards useful in assessing infection risk? Am J Infect Control. 2008;36(5):381–4.
17. Carvalho MDM, Moura MEB, Nunes MDRC, Araújo TME, Monteiro CFDS, Carvalho LRB. Infecções hospitalares nas Unidades de Terapia Intensiva em um hospital público. Rev Interdiscip NOVAFAPI, Teresina. 2011;4(4):42–8.
18. Campos GB, Souza SG, Lobão TN, Da Silva DCC, Sousa DS, Oliveira PS, et al. Isolation, molecular characteristics and disinfection of Methicillin-resistant Staphylococcus aureus from ICU units in Brazil. New Microbiol. 2012;35(2):183–90.
19. Chen KH, Chen LR, Wang YK. Contamination of medical charts: An important source of potential infection in hospitals. PLoS One. 2014;9(2):1–7.
20. Moore G, Cookson B, Gordon NC, Jackson R, Kearns A, Singleton J, et al. Whole-genome sequencing in hierarchy with pulsed-field gel electrophoresis: The utility of this approach to establish possible sources of MRSA cross-transmission. J Hosp Infect [Internet]. 2015;90(1):38–45. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.jhin.2014.12.014
21. Moraes CL de, Gonçalves Ribeiro NF, Costa D de M, Furlan VG, Prado Palos MA, Netto de Oliveira Leão Vasconcelos LS. Contaminação de equipamentos e superfícies de Unidade de Terapia Intensiva de uma Maternidade Pública por Staplylococcus Coagulase negativa. Rev Patol Trop. 2014;42(4):387–94.
22. ROCHA IV, FERRAZ P de M, FARIAS TGS de, OLIVEIRA SR de. Resistance of bacteria isolated from equipment in an intensive care unit. Acta Paul Enferm. 2015;28(5):433–9.
23. GASPAR MD da R, BUSATO CR, SEVERO E. Prevalência de infecções hospitalares em um hospital geral de alta complexidade no município de Ponta Grossa. Acta Sci Heal Sci. 2012;34:23–9.
24. Basso ME, Silvio R, Pulcinelli R, Santos KF. Prevalence of bacterial infections in patients admitted to an intensive care unit. Brazilian J Clin Anal. 2016;48(4):383–8.
25. Nowak P, Paluchowska P. Acinetobacter baumannii : biology and drug resistance — role of carbapenemases. Folia Histochem Cytobiol. 2016;54(2):61–74.
26. NÓBREGA M de S, FILHO JR do C, PEREIRA MS. Drug resistance evolution of Pseudomonas aeruginosa and Acinetobacter baumannii in intensive care units. Rev Eletrônica Enferm. 2013;15(3):696–703.
27. CORREA MEG, FIDELIS CF, VALADARES FD, NETO J de AR, SOARES CQG. Microbiological profile related to health care in an intensive therapy unit a private hospital. Rev Científica Fagoc Saúde. 2018;3:49–58.
28. Oliveira AC de, Damasceno QS. Surface of the hospital environment as possible deposits of resistant bacteria: a review. Rev Esc Enferm USP. 2010;44(4):1118–23.
29. MOURA JP de, PIMENTA FC, HAYASHIDA M, CRUZ ED de A, CANINI SRM da S, GIR E. Colonization of Nursing Professionals by Staphylococcus aureus. Rev Lat Am Enfermagem. 2011;19(2):Tela 1-Tela 7.

Downloads

Publicado

2020-06-08

Como Citar

Paz, F., Adriana Saldanha do Nascimento, Janaira Lima da Silva, Najara Lima da Silva, Clarice Maia Carvalho, Lilia Raquel Fé da Silva, & Nicole Lemos Assis Giacomolli. (2020). FREQUÊNCIA DE BACILOS GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES EM UTI NO HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE . South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 7(1), 274–281. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/3224

Edição

Seção

Artigos Originais Ciências Biológicas

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)