GÊNERO E SEXUALIDADE FEMININA SOB O SIGNO DA MULHER-MÁQUINA EM METROPOLIS E EX MACHINA
Palabras clave:
Cinema, Ciborgue, Ciência, Ginoide, GéneroResumen
Tendo por base os filmes Metropolis (1927), de Fritz Lang, e Ex Machina (2015), de Alex Garland, o presente artigo tem como objetivo apurar de que modo é que a figura do cientista soberbo (um arquétipo masculino) emprega instrumentos de natureza científico-tecnológica com o intuito de criar seres, com inteligência artificial, cujo gênero é feminino. A investigação procura examinar a forma como, através da criação de uma mulher-máquina, os cientistas tentam compreender os engenhos da sexualidade feminina tendo em vista dominá-la e torná-la uma mera extensão de si próprios. De igual modo, é tido em conta a maneira como ambas as representações das mulheres-máquina refletem as ansiedades sociais vividas tanto na década de vinte do século passado, como atualmente.
Citas
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FILMOGRAFIA
GARLAND, Alex (2015), Ex Machina. A24. Estados Unidos da América.
LANG, Fritz (1927), Metropolis. Universum Film. Alemanha.
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