VISIBILIDADES Y HETEROTOPIAS EN EL UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO DE MARVEL
DIÁLOGOS FEMINISTAS DECOLONIALES
Palabras clave:
Pantera Negra, Teorias Feministas do Cinema, Heterotopias FeministasResumen
O presente artigo investiga os atravessamentos da noção de Colonialidade de Gênero, elaborada por María Lugones (2007; 2014) nas diegeses de duas superproduções do Universo Cinematográfico da Marvel, Pantera Negra (2018) e Capitã Marvel (2019), partindo do conceito de “heterotopias” de Michel Foucault (2003), e do trabalho de Margareth Rago (2006) sobre as “heterotopias feministas”. Explora-se as possibilidades oferecidas pela materialidade fílmica para tecer leituras feministas. Nestas obras, especialmente no que concerne à visibilidade dos sujeitos femininos, percebe-se como as personagens, em suas funções narrativas e suas performances, por exemplo, tensionam certos padrões hegemônicos e negociam com estruturas neoliberais. Entrelaçando temporalidades e espacialidades utópicas com memórias históricas e territoriais reais, elas mobilizam signos visuais e discursos que abrem espaço para se pensar possíveis heterotopias feministas de resistência coletiva nos contextos contemporâneos. No empenho de historicizar essas experiências de representação, as Teorias Feministas do Cinema não dão conta de abarcar plenamente a dimensão da colonialidade constitutiva do “gênero”. Este trabalho parte de uma breve revisão teórica deste campo, buscando expandir à abordagem interseccional uma problematização dos atravessamentos da colonialidade na cultura pop hollywoodiana, de modo a encontrar horizontes para uma perspectiva feminista pluriversal.
Citas
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