ADAPTAÇÃO E TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA: REFLEXÕES SOBRE O FILME O PÁSSARO AZUL

Autores/as

  • Andrea Aparecida Rocha

Palabras clave:

O Pássaro Azul; Adaptação; Cinema; Tradução Intersemiótica.

Resumen

A partir da escrita fílmica do clássico O pássaro azul (1940), dirigido por Walter Lang, objetivamos neste artigo repertoriar alguns procedimentos desta escrita fílmica, independentemente das circunstâncias materiais e temporais da realização do filme. Como tal, apropriamo-nos do texto, mediante investigação dos métodos formalizados pelo cineasta, os quais se mostram evidentes nas imagens e em todo o conjunto de meios técnicos cinematográficos, tais como: os personagens, o espaço ficcional, os diálogos, os ângulos de filmagem, as imagens das coisas, isto é, os códigos que compõem a adaptação. Como embasamento teórico, frisamos algumas observações críticas, feitos por Clüver (1997), Plaza (2003), Andrew (2002), para a análise da tradução intersemiótica, Martin (2007), para o entendimento da linguagem cinematográfica, Bachelard (1978), Chevalier e Gheerbrant (2003), para o entendimento de códigos e mensagens simbólicas, entre outros.

Biografía del autor/a

Andrea Aparecida Rocha

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlância. Professora de educação básica na rede estadual de ensino de Minas Gerais.  

Citas

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Publicado

2019-10-19

Cómo citar

Rocha, A. A. (2019). ADAPTAÇÃO E TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA: REFLEXÕES SOBRE O FILME O PÁSSARO AZUL. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 8(2). Recuperado a partir de https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/2526

Número

Sección

Artigos