UM MINUTO DEPOIS DA MEIA-NOITE: FEITIÇO E LABIRINTO NO TEMPO
Abstract
Estilete vermelho em caule febril, a questão do tempo desafia e enche de terror o coração do ser humano desde que se tornou presente em seu pensamento a irreversibilidade da sua finitude. Ao longo dos séculos foram muitos os intelectuais, filiados às mais variadas ideologias e correntes de pensamento, que se debruçaram sobre o problema, sem, no entanto, jamais se haver chegado a uma verdade definitiva, ou sequer aproximada, sobre o tema. Tecer considerações sobre essa apaixonante questão, a partir da convergência de conceitos filosóficos e da produção cinematográfica contemporânea é a proposta deste artigo. Para tal, são analisados os filmes Feitiço do Tempo (1993), Meia-Noite e Um (1993) e Labirinto do Tempo (2010), à luz de pensadores como, entre outros, Jorge Luis Borges, Henri Bergson, Santo Agostinho e Juan Antônio Rivera.
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