“O QUE É QUE A MALANDRA TEM?”: O VIDEOCLIPE COMO CIBERACONTECIMENTO E MOBILIZADOR DE SENTIDOS POLÍTICOS EM REDES DIGITAIS ATRAVÉS DE ANITTA
Palavras-chave:
PALAVRAS-CHAVE: Cultura Pop. Celebridades. Ciberacontecimento. Cultura Digital. Funk.Resumo
Percebemos aqui como o videoclipe – entendido como um ciberacontecimento – tem as suas potências semióticas disparadas: configura-se como desencadeador de semioses que podem ser materializadas visando entender diferentes complexidades. A cantora Anitta, ao articular matrizes culturais da música pop anglófila-estadunidense e do funk carioca deflagrou um cenário de disputas de sentidos através do videoclipe Vai Malandra. Entendemos, em tais circunstâncias, que signos da cultura pop inauguram territorialidades semióticas nas quais diferentes semioticidades emergem, engendram-se e confrontam-se, sinalizando como as diferenças culturais de gênero, sexualidade, raça e classe são ameaçadas simbolicamente na cultura digital e as maneiras como o teor político do pop é ampliado nesse contexto.
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