DAS TELAS PARA AS RUAS: O ENVOLVIMENTO POLÍTICO DE THE HANDMAID’S TALE COM A ATUALIDADE
Palavras-chave:
Distopia, Cultura, Industria Cultural, FeminismoResumo
No ano de 2017, a Hulu estreou para os seus assinantes a primeira temporada da série The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia), adaptação do livro homônimo da autora canadense Margaret Atwood. O enredo nos mostra uma realidade alternativa onde os Estados Unidos sofreram um golpe político, tornando-se um regime totalitarista teocrático conhecido por Gilead. O expectador acompanha a história da personagem June, percorrendo sua vida desde antes da instauração do novo Estado, até o momento presente de sua trama. A série rapidamente conquistou a crítica e o público ao trazer uma narrativa distópica repleta de simbolismos e elementos visuais que de certa forma dialogam com o atual momento de instabilidade sócio-política enfrentada por diversos países no mundo, como Brasil, Argentina, EUA, dentre outros. A produção, tornou-se parte da cultura das séries, que se desenvolveu ao longo dos últimos anos, e vem sendo constantemente alimentada com as novas produções e plataformas de streaming, como Netflix, Amazon Prime, HBO Go e outros. Diante disso, esse estudo buscou identificar os elementos que contribuíram para a produção de O Conto da Aia conquistar um lugar de destaque na cultura de massa atualmente, sendo inclusive referenciada em protestos, da mesma forma que aconteceu com V de Vingança (2005), e mais recentemente Coringa (2019).
Referências
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