O centenário da Independência no Acre
anacronismos, ufanismos e comemorações
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.10.2-3Palavras-chave:
Independência. Comemorações. Centenário. Acre.Resumo
Este texto busca, a partir de algumas fontes hemerográficas, estabelecer um debate analítico em torno das comemorações do centenário da chamada Independência do Brasil que ocorreram no Território Federal do Acre no ano de 1922. Em cidades como Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Xapuri e Tarauacá, os poderes locais das Prefeituras juntos com o do governo do Território, organizaram diversas festividades de exaltação à data e cuja tônica mais recorrente buscava realçar o civismo da juventude, o dever patriótico das autoridades, um pretenso passado comum de todos e o sentimento de unidade nacional. Para o diálogo com as fontes empíricas, autores e autoras como Benjamin (2013); Chauí (2000); Ranciere (2011); Hobsbawm (1990) – entre outras autorias – nos ajudaram a pensar aspectos ligados ao anacronismo, ufanismo, patriotismo e comemorações.
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