REFLEXÕES SOBRE O “RE-IMAGINAR A AMAZÔNIA” SUL OCIDENTAL E “DECOLONIZAÇÃO DA ESCRITA” A PARTIR DE PESQUISAS SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Resumo
O presente artigo se constitui com o intuito de pensar a decolonização da escrita da história amazônica, tomando como recorte as pesquisas sobre formação de professores e relações étnico-raciais apresentadas no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e Programa de Linguagens e Identidades (PPGLI) da Universidade Federal do Acre (Ufac), no período de 2012 a 2020. Neste sentido, o que aqui se expõe são reflexões a partir de leituras feitas no decorrer das disciplinas de “Culturas, Linguagens e Sociedades Amazônicas”, “Teorias Linguísticas” e “Dissertação” cursadas no Mestrado de Linguagens e Identidades do Programa de Pós-Graduação homônimo de nossa instituição. A isso se acresceu os materiais estudados em “Ensino de História e Educação para Relações Étnico-Raciais” ministrada como optativa no Mestrado Profissionalizante em História da mesma. O objetivo do texto é concatenar a construção identitária populacional acreana com as pautas da Educação das Relações Étnico-Raciais, tomando como referenciais Miguel Nenevé e Sônia M. Gomes Sampaio (2015); Francisco Bento da Silva (2013, 2015, 2017); Gerson R. de Albuquerque (2020); Nedy Bianca M. de Albuquerque (2015); José A. Pádua (2000); Amilcar Araújo Pereira (2013); Jerry Dávila (2006); Frantz Fanon (2008); Nilma Lino Gomes (2020) e Kabengele Munanga (2012, 2020). Assim o texto se organiza em caráter introdutório trazendo a trajetória formativa que impulsiona este estudo, perpassando ao debate sobre identidades correlacionando-as ao caráter polissêmico e multicultural na/da Amazônia sul ocidental, depois adentrando a construção do problema de pesquisa, suas motivações e rotas de investigação, porquanto seja inquirição em andamento e por isso mesmo ainda inconcluso.