EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NA FRONTEIRA DA CONTEMPORANEIDADE: REDES DE INTOLERÂNCIA E MEMES DE PRECONCEITO E RACISMO NA ESCOLA E NA SOCIEDADE
Resumo
O racismo é um projeto político de poder nas fronteiras da contemporaneidade. A escola é um ponto de ataque de discursos de ódio e de memes depreciativos, expondo populações brasileiras à necropolítica. O ódio social, o preconceito de origem geográfica e a discriminação negativa tem sustentado práticas, comportamentos e ações, que normatizam o racismo. Nesse contexto fantasmagórico de violência e degradação do estado brasileiro, o processo educacional se torna “território” de reafirmações sociais de noções de verdade, democracia e liberdade de expressão. Argumento neste trabalho que elenca memes e notícias falsas como instrumentos políticos de fabricação do consentimento, nosso ponto de investigação através de redes de intolerância, que amplificam e fortalecem o preconceito e o racismo na escola e na sociedade, formalizando um currículo político-midiático na fronteira epistemológica no ensino de história. Para investigação da problemática, nos aprofundaremos na análise de conteúdo e de discurso, utilizando Almeida (2020), Albuquerque (2007), Chagas (2020) e Aquino (2003). Examinamos, à luz da concepção teórica da pós-verdade, alguns fragmentos midiáticos coletados nos grupos de WhatsApp de estudantes do ensino superior, em meio a uma pesquisa netnográfica nas mídias digitais.
O racismo é um projeto político de poder nas fronteiras da contemporaneidade. A escola é um ponto de ataque de discursos de ódio e de memes depreciativos, expondo populações brasileiras à necropolítica. O ódio social, o preconceito de origem geográfica e a discriminação negativa tem sustentado práticas, comportamentos e ações, que normatizam o racismo. Nesse contexto fantasmagórico de violência e degradação do estado brasileiro, o processo educacional se torna “território” de reafirmações sociais de noções de verdade, democracia e liberdade de expressão. Argumento neste trabalho que elenca memes e notícias falsas como instrumentos políticos de fabricação do consentimento, nosso ponto de investigação através de redes de intolerância, que amplificam e fortalecem o preconceito e o racismo na escola e na sociedade, formalizando um currículo político-midiático na fronteira epistemológica no ensino de história. Para investigação da problemática, nos aprofundaremos na análise de conteúdo e de discurso, utilizando Almeida (2020), Albuquerque (2007), Chagas (2020) e Aquino (2003). Examinamos, à luz da concepção teórica da pós-verdade, alguns fragmentos midiáticos coletados nos grupos de WhatsApp de estudantes do ensino superior, em meio a uma pesquisa netnográfica nas mídias digitais.