OS TERRITÓRIOS SIMBÓLICOS NO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO E DESTERRITORIALIZAÇÃO CULTURAL, NA PERSPECTIVA DE ROGÉRIO HAESBAERT
Resumo
O presente artigo é fruto das discussões e abordagens feitas em sala de aula da disciplina de linguagem, fronteira e interculturalidade, do programa de pós-graduação em letras: linguagem e identidade. Com o auxílio dos referenciais sugeridos no plano de curso desta disciplina, buscou-se fazer uma breve análise dos conceitos abordados ao longo das discussões, como “território”, “desterritorialização” “territorialização”, na perspectiva de Rogério Haesbaert, para ele, “O território, portanto, é construído no jogo entre material e imaterial, funcional e simbólico”(HAESBAERT 2007), o processo de “desterritorialização” acontece com a perca desse território, quando por alguns conflitos ou crise, seja ela de base política, econômica, cultural ou filosófica. Já o processo de “territorialização”, acontece quando as práticas e os costumes de um determinado grupo social que foi desterritorializado não deixam de existir, mas pelo contrário, eles se adaptam e interagem com outros costumes, ou seja, surge “um entrecruzamento de diferentes territórios” HAESBAERT (2004), sendo assim esse trabalho vai partir do ponto que, o território no campo simbólico não deixa de existir não importando o cenário, a para um melhor entendimento será feito uma discussões teórica desses conceitos, trazendo como exemplo a vivencias de indígenas fora das suas comunidades, e a crise humanitária dos refugiados que tem se alastrado pelo planeta.