UMA LEITURA DO CONTO A MOÇA TECELÃ À LUZ DA PSICOLOGIA HUMANISTA
Abstract
O presente artigo tem por objetivo evidenciar uma possível interpretação do conto A Moça Tecelã, de Marina Colasanti. Para tanto, partiremos de uma análise pautada no viés da Psicologia Humanista, que procura ressaltar e estudar as relações básicas e autorrealização do indivíduo. Nesta hipótese de interpretação apresentada, compararemos o conto a um relacionamento abusivo, algo comum e vivenciado por quase todas as mulheres no mundo pelo menos uma vez na vida, no contexto da sociedade contemporânea. Para melhor compreensão do tema estudado, no campo do aporte teórico metodológico, foram utilizados Antonio Cândido e Angerami-Camon durante nossa releitura. Ressalte-se que uma das três forças da visão Humanista no campo da abordagem psicológica procura colocar em relevo a importância do livre-arbítrio, ou seja, destaca o papel da liberdade de escolha, que enxerga o ser humano como um ser holístico que está em busca da autorrealização para a conquista da boa saúde mental.
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