DIVISÃO DO TRABALHO E MOBILIDADE INTERNACIONAL
Resumo
Introdução: Com o abalo sísmico em janeiro de 2010 o Haiti passou a sofrer uma crise humanitária devido ao colapso socioeconômico e ambiental decorrente do terremoto. Em consequência disso, constatou-se forte fluxo migratório de haitiano para o Brasil e nova adoção de estratégias pelo capital em absorção da mobilidade laboral migrante no mercado de trabalho brasileiro. Dentre esses destinos ganha contorno a “nova divisão internacional do trabalho” em território brasileiro, com a absorção dos fluxos migratórios internacionais. Objetivo: O objetivo desse trabalho é mapear a mobilidade de haitianos no Brasil enquanto força de trabalho para o capital nacional. Metodologia: Procedimentos de revisão bibliográfica, mapeamento migratório com indicadores qualitativos e quantitativos são realizados para obter a cartografia social no contexto das migrações internacionais. Resultados: A superexploração da mão de obra estrangeira, agencia levas migratórias como “mão de obra excedente” e incorpora a “morfologia social do trabalho”, “colaboradores” provenientes, sobretudo, dos denominados “países periféricos”, assolados pelo pauperismo estrutural de sua conjuntura política, econômica, quase sempre, envolto em disputas belicistas, ou em esforços de recuperação sobre forte embargo econômico. Considerações Finais: Tal mobilidade do trabalho é propicia ao cinturão fabril agroexportador brasileiro, silentes diante das políticas migratórias e os equivalentes direitos sociais assegurados aos trabalhadores e trabalhadoras em estado de refúgio social no Brasil.
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