O TEMA “QUÍMICA FORENSE” NO ENSINO DE QUÍMICA: ANÁLISE DAS ATAS DO ENEQ

Autores

  • Juliana Helena Moreno Ventura Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
  • Pedro Miranda Junior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Resumo

Este artigo de revisão tem por objetivo analisar as diferentes abordagens do tema “química forense” no ensino de química, por meio da análise das atas do ENEQ (Encontro Nacional do Ensino de Química) no período de 2008 a 2018, selecionando trabalhos que contêm uma das seguintes palavras ou termos: “química forense”; “crimes”; e “investigação criminal”. Os 23 trabalhos selecionados foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados mostram como principais abordagens deste tema a contextualização e uso de atividades lúdicas no sentido de promover um ensino de química diferenciado e mais próximo da realidade dos estudantes, além de proporcionar maior curiosidade e participação dos alunos durante as aulas. Os trabalhos evidenciam que o tema “química forense” possibilita ao professor realizar diferentes estratégias de ensino, proporcionando maior protagonismo e motivação dos estudantes, contribuindo para a aprendizagem de diversos conceitos de química.

Referências

NUNES, A. S.; ADORNI, D. S. O ensino de química nas escolas da rede pública de ensino fundamental e médio do município de Itapetinga-BA: O olhar dos alunos. In: Encontro Dialógico Transdisciplinar - Enditrans, 2010, Vitória da Conquista, BA. - Educação e conhecimento científico, 2010. Disponível em: <https://docplayer.com.br/67924108-O-ensino-de-quimica-nas-escolas-da-rede-publica-de-ensino-fundamental-e-medio-do-municipio-de-itapetinga-ba-o-olhar-dos-alunos.html>. Acesso em: 26 jun. 2020.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/>. Acesso em: 01 jul. 2020.

CARDOSO, S. P.; COLINVAUX, D. Explorando a motivação para estudar química. Química Nova, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 401-404, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Média e Tecnológica, 2002. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2020

LIMA, J. F. L.; PINA, M. S. L.; BARBOSA, R. M. N.; JÓFILI, Z. M. S. A contextualização em ensino de Cinética Química. Química Nova na Escola, n.11, p. 26-29, 2000.

SEBASTIANY, M. C. P.; PIZZATO, M. C.; DEL PINO; J. C.; SALGADO, T. D. M. A utilização da Ciência Forense e da Investigação Criminal como estratégia didática na compreensão de conceitos científicos. Educação Química, México, p. 49-56, 2013.

Encontro Nacional de Ensino de Química, 20., 2020, Pernambuco. Sobre o ENEQ. Disponível em: <http://eneqpe.com.br/#sobre >. Acesso em: 01 jul. 2020

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 128 p.

GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas: São Paulo, 2007. 192 p.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 229 p.

CASTRO, M.C.; MIRANDA Jr, P.; LIU, A.S., Abordagem CTS: uma análise dos anais dos Encontros Nacionais de Ensino de Química, de 2012 A 2018. Revista Ciências & Ideias, v. 10, p. 191-205, 2019.

NOGUEIRA, K.; GOES, L. F.; SKEIKA, T.; BACCON, A. L.; FERNANDEZ, C.; FREIRE, L. I. F. O ENEQ como espaço de socialização das ações do PIBID e de pesquisas sobre o programa. In: XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química. Florianópolis, 2016. Disponível em: <http://www.eneq2016.ufsc.br/anais/resumos/R0123-2.pdf >. Acesso em: 01 jul. 2020.

CAMPOS, L.M.L; BORTOLOTO, T.M.; FELICIO, A.K.C. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem, 2008. Disponível em: <http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2002/aproducaodejogos.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2020.

ALMEIDA, E.C.S.; SILVA, M.F.C.; LIMA, J.P.; SILVA, M.L.; BRAGA, C.F.; BRASILINO, M.G.A. Contextualização do ensino de química: motivando alunos de ensino médio. In: ENCONTRO DE EXTENSÃO, 10, 2008, João Pessoa. Anais... João Pessoa, 2008. Disponível em: <http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/x_enex/ANAIS/Area4/4CCENDQPEX01.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2020.

CHATEAU, J. O Jogo e a Criança. Trad. De Guido de Almeida, São Paulo: Summus, 1984. 144 p.

FARIAS, R.F. Introdução à química forense. Campinas: Átomo, 2007. 142 p.

CHEMELLO, E. Ciência Forense: Impressões Digitais, Química Virtual, 2006. Disponível em: <http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2006dez_forense1.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2020.

NETO, H. S. M.; de MORADILLO, E. F. O Lúdico no Ensino de Química: Considerações a partir da Psicologia Histórico-Cultural. Química Nova na Escola, v. 38, n. 4, p. 360-368, 2016.

Downloads

Publicado

2021-06-29

Como Citar

Moreno Ventura, J. H., & Miranda Junior, P. . (2021). O TEMA “QUÍMICA FORENSE” NO ENSINO DE QUÍMICA: ANÁLISE DAS ATAS DO ENEQ. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 8(1), 926–940. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/4051

Edição

Seção

Artigos de Revisão