A UTILIZAÇÃO DE UM ESPAÇO NÃO FORMAL COMO RECURSO ESTRATÉGICO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
Resumen
A área de ciências naturais possui uma variedade de conteúdos e conceitos importantes, porém, enquanto disciplina escolar tem sido conduzida de forma desinteressante. Uma das sugestões pedagógicas está na utilização de propostas diferenciadas que motivem e despertem os alunos a aprender de forma significativa. Diante disso, os espaços não formais podem ser utilizados como estratégia para o ensino em ciências, sendo a ETA, considerada como um espaço não formal, podendo ser vinculado seu espaço como recurso didático para o ensino de ciências, permitindo a compreensão dos conteúdos envolvidos em tratamento de água e sua distribuição de forma objetiva. Este estudo teve como objetivo utilizar uma ETA como um espaço não formal institucional como recurso estratégico, a fim de demonstrar os processos de tratamento de água, corroborando a importância de se obter água potável devidamente tratada atendendo as perspectivas do PCN`s e LDB. O estudo foi realizado com a colaboração de 33 alunos voluntários de uma escola Estadual, onde foram convidados a conhecer a ETA do município em questão. Para realização deste estudo, foi utilizado o método quantitativo, aplicando um questionário de múltipla escolha antes e após a visita. A pesquisa demonstrou resultados significativos, concluindo-se então que a ETA pode ser considerada como espaço não formal institucional, uma vez que, pode ser utilizada como recurso estratégico para o ensino de ciências, apresentando resultados satisfatórios quanto ao conteúdo de tratamento de água, visto que uma grande porcentagem da amostra respondeu positivamente as questões propostas na pós-visita quando comparado ao questionário pré-visita.
Palavras-chave: Aula de campo; ensino teórico-prático; educação em ciências.
Citas
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, Brasil. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf.
LEPIENSK, L. M.; PINHO, K.E.P. Recursos didáticos no ensino de biologia e ciências. Disponível em < http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/400-2.pdf>, [Acesso em 20 de março de 2016].
SOUZA, F. A. SENRA, R.; CARBO, L.; MACHADO, N. G.; MELLO, G.J. Estação de Tratamento de Água e Ensino de Ciências: uma Experiência Didática. UNOPAR Rev.Cient.Ciênc. Hum.Educ, v. 15, p. 313-319, 2014.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília, Brasil. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192, [Acesso em 20 de março de 2016].
VASCONCELOS, S. D., SOUTO, E. O Livro Didático de Ciências no Ensino Fundamental–Proposta de Critérios Para Análise do Conteúdo Zoológico. Ciênc.Educ., v. 9, p.93-104, 2003.
FIGÊNIO, L.R.A., PEREIRA, E.D.D’A.S., SANTOS, J.C., GONÇALVES, J.S., SANTOS, F.G.M.P. Os recursos didáticos como mediadores das práticas e aperfeiçoamento docente: ambientação do futuro professor. In: Simpósio Internacional de Educação a Distância, Juazeiro do Norte, Ceará, 2016.
ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: ed. Joinville: Univille, p. 67-100, 2004.
VIEIRA, V. M. L. BIANCONI, M.L. DIAS. Espaços não-formais de ensino e o currículo de ciências. Ciên.Cult., vol.57.4, pag.21-23, 2005.
QUEIROZ, R. M.; TEIXEIRA, H.G.; VELOSO, A.S.; TERÁN, A.F.; DE QUEIROZ, A.G. (2014). A caracterização dos espaços não formais de educação científica para o ensino de ciências. Revis.Amaz.Ens.Ciên., v. 4, n. 7, p. 12-23, 2014.
JACOBUCCI, D. F. C. (2008). Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Rev.Em Exten., v.7, n. 1, p. 55-66, 2008.
GOHN, M. da G.(2006). Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Aval. pol. públ. Educ., v.14, n.50, p. 27-38, 2006.
PINTO, L. T.; FIGUEIREDO, V. A. (2010). O ensino de Ciências e os espaços não formais de ensino. Um estudo sobre o ensino de Ciências no município de Duque de Caxias/RJ. In: II Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, Paraná, Brasil, 2010.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas. São Paulo, 2008.
MARANDINO, M. (2003). A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências: questões atuais. Cader.Bras.Ens.Físic., v.20, p. 168-193, 2003.
FALCÃO, W. S. PEREIRA, T. B. A aula de campo na formação crítico/cidadã do aluno: uma alternativa para o ensino de geografia. In: Encontro Nacional de Práticas no ensino de Geografia, Porto Alegre, RS, 2009.
SANTANA, A. N. V., SOUZA, L. N., SHUVARTZ, M. Análise do tema água em livros didáticos de ciências do ensino fundamental. In: XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino, UNICAMP, Campinas, SP, Brasil, 2012.
SILVA, P.G.P. da; CAVASSAN, O. Avaliação da ordem de atividades didáticas teóricas e de campo no desenvolvimento do conteúdo de Botânica da disciplina Ciências na 6 a. série do ensino fundamental. In: V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Rio de Janeiro, Brasil, 2005.
