PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE O ENSINO DE GENÉTICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE TESES E DISSERTAÇÕES (2004-2019)
Keywords:
Estado da arte, Ensino de Genética, Pesquisa stricto sensuAbstract
O campo da produção científica sobre o Ensino de Biologia no Brasil tem crescido significativamente. Contudo, o ensino de Genética tem apresentado intensos desafios, pois a complexidade de seus conteúdos e a pouca conexão com a realidade discente tornam a disciplina complicada e desinteressante. Sendo assim, este estado da arte constituiu-se na busca de trabalhos ligados aos programas de pós-graduação realizados no período de 2004 a 2019, na tentativa de responder as seguintes questões: qual a distribuição geográfica de maior e menor ocorrência dessas produções? Quais são as Instituições e os Programas que investigaram do tema? Quais os focos temáticos mais abordados nos estudos? Buscou-se, assim, subsidiar a construção de um panorama sobre o ensino de Genética em nível de ensino médio com o intuito de construir uma abordagem mais abrangente do desenvolvimento da área, além de criar novas possibilidades de metodologias que tenham implicações diretas na aprendizagem dos educandos.
References
[2] TEIXEIRA, P. M. M.; MEGID-NETO, J. Investigando a pesquisa educacional: um estudo enfocando dissertações e teses sobre o ensino de biologia no Brasil. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 261-282, 2006. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/ cref/ojs/index.php/ienci/article/view/496/299. Acesso em: 26 maio 2019.
[3] TEIXEIRA, P. M. M., & MEGID-NETO, J. O estado da arte da pesquisa em ensino de Biologia no Brasil: um panorama baseado na análise de dissertações e teses. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 11(2), 273–297. 2012.
[4] SALEM, S.; KAWAMURA, M. R. D. Estado da arte dos estados da arte da pesquisa em ensino de física. In: VII Enpec. Florianópolis. 2009. Disponível em: http://posgrad.fae.ufmg. br/posgrad/viienpec/pdfs/novo_06.pdf. Acesso em: 14 mai. 2019.
[5] SCHWARTZMAN, S. Pesquisa universitária e inovação no Brasil. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação. CGEE. p.19 a 44. 2008. Disponível em: http://www. schwartzman.org.br/simon/cgee2008_simon.pdf. Acesso em: 19 mar. 2019.
[6] KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004.
[7] GOLDBACH, T.; MACEDO, A. G. A. Produção científica e saberes escolares na área de ensino de Genética: olhares e tendências. In: VII Jornadas Latino-Americanas de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias, 2008, Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.necso. ufrj.br/esocite2008/trabalhos/36294.doc. Acesso em: 25 maio 2019.
[8] SOARES, M. B. Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento. Brasília: MEC/INEP, 1989. 151p. Disponível em: PEPSIC (www.pepsic.bvsalud.org) e PsycInfo (www.apa.org/pubs/ databases/psycinfo/index.aspx). Acesso em: 12 maio 2019.
[9] GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.
[10] ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As Pesquisas denominadas do tipo "Estado Da Arte" em Educação. Revista: Diálogo Educacional, vol. 6, n. 19, septiembre-diciembre, 2006, p. 37-50. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Brasil. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/ index.php/dialogoeducacional/article/view/24176. Acesso em: 17 abr. 2019.
[11] SILVA, F. J. da C.; CARVALHO, M. E. P de. O estado da arte das pesquisas educacionais sobre gênero e educação infantil: uma introdução. In: 18º REDOR. UFPB, Recife/PE. 2014. p. 346-362. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/index.php/18redor/18redor/paper/view File/2192/648. Acesso em: 15 fev. 2019.
[12] MELO, M. V. Três décadas de pesquisa em Educação Matemática na UNICAMP: um estudo histórico a partir de teses e dissertações. Orientador: Dario Fiorentini. 2006. 273f. Dissertação (Mestrado em Educação) − Faculdade de Educação. Unicamp, Campinas, 2006. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_857 fae3f572eba39aed9a7a69acd3f96. Acesso em: 02 jun. 2019.
[13] BREJO, J. A. Estado do conhecimento sobre a formação de profissionais da educação infantil no Brasil (1996 – 2005). Orientador: Maria Evelyna Pompeu do Nascimento. 2007. 878f. Dissertação (Mestrado em Educação). UNESP, Faculdade de Educação. Campinas, 2007. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/252125/1/Brejo_JanaynaAlves _M.pdf. Acesso em: 20 set. 2018.
[14] CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Serviços: Cursos Avaliados e Reconhecidos. 2016. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/ consultas/coleta/programa/quantitativos/ quantitativoConceito.jsf. Acesso em: jan. 2019.
[15] CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Serviços: Avaliação Quadrienal. 2017. Disponível em: https://capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/ relatorios-finais-quadrienal-2017/20122017-ENSINO-qua drienal.pdf. Acesso em: 13 abr. 2019.
[16] SILVA, C. C. da. Análise sistêmica do processo ensino aprendizagem de genética à luz da teoria fundamentada. Orientador: Josefina Diosdata Barrera Kalhil. 2014. 187f. Tese (Dourado em Educação em Ciências e Matemática) UFMT, Manaus. 2014. Disponível em: http://www1. ufmt. br/ufmt/unidade/userfiles/publicacoes/987 42af5bc055a1d123c544f58953292.pdf. Acesso em 13 fev. 2019.
[17] VINHOLI JÚNIOR, A. J.; GOBARA, S. T. Formação continuada sobre modelos concretos facilitadores de aprendizagem para estudantes com deficiência visual. In: XII Simposio Internacional Educación y Cultura, 2018, Matanzas, Cuba. Anais do XII Simposio Internacional Educación y Cultura, 2018. v. 1. p. 1-14.
[18] SIDONE, O. J. G.; HADDAD, E. A.; MENA-CHALCO, J. P. A ciência nas regiões brasileiras: evolução da produção e das redes de colaboração científica. Transinformação, Campinas. v. 28, n. 1. p. 15-32, 2016. Disponível em: Acesso em 12 jun. 2019. Disponível em: http://www. scielo.br/pdf/tinf/v28n1/0103-3786-tinf-28-01-00015.pdf. Acesso em 14 mar. 2019.
[19] FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Análise da produção científica a partir de publicações em periódicos especializados. In: Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2010. São Paulo, SP: Fapesp, 2011. v.1. Disponível em: http://www.fapesp.br/indicadores/2010/volume1/cap4.pdf. Acesso em: 27 abr. 2019.
[20] ROCHA, A. M. et al. Estudo de Indicadores das Pesquisas Acadêmicas em Biotecnologia nas Regiões Brasileiras: Uma Visão em torno da Bioeconomia. Revista de Desenvolvimento Econômico – RDE - Ano XVII – N. 2 - Dezembro de 2015 - Salvador, BA – p. 843 – 859. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/3664. Acesso em: 18 mar. 2019.
[21] NONATO, J. M. D. A. Comunidade de Pesquisa da Região Norte: perspectivas sobre o papel da ciência na construção do Desenvolvimento Sustentável. Orientador: Newton Müller Pereira. 2012. 311f. Tese (Doutorado em Política Científica e Tecnológica) - Instituto de Geociências, Unicamp, Campinas, 2012. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/ handle/REPOSIP/287069. Acesso em: 09 abr. 2019.
[22] CHIARINI, T. et al. Spatial distribution of scientific activities: An exploratory analysis of Brazil. 2000-10. Science and Public Policy, v.41, n.5, p.625-640, 2014.
[23] HILU, L.; GISI, M. L. Produção Científica no Brasil - Um comparativo entre as Universidades Públicas e Privadas. In: Atas do X Congresso de Educação (EDUCERE) I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação – SIRSSE. Curitiba, PR. 2011. p. 1-9. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2011/5221_ 3061.pdf. Acesso em: 12 jun. 2019.
[24] SLONGO, I. I. P.; DELIZOICOV, D. Um panorama da produção acadêmica em Ensino de Biologia desenvolvida em programas de Pós-Graduação. Investigações em Ensino de Ciências, v.11, 3, 323-341, 2006. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ ienci/article/download/486/289. Acesso em: mar. 2019.
[25] GOLDBACH, T.; EL-HANI, C. N. Entre Receitas, Programas e Códigos: Metáforas e Ideias sobre Genes na Divulgação Científica e no Contexto Escolar. Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.1, n.1, p.153-189, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ alexandria/article/download/37428/28750. Acesso em: 15 abr. 2019.