AVALIAÇÃO DE MODELO ANATÔMICO DE CRÂNIO DE CÃO (CANIS LUPUS FAMILIARIS) NA APRENDIZAGEM DE DISCENTES DO ENSINO MÉDIO
Abstract
No ensino médio, a morfologia animal é ensinada como parte da disciplina biologia, cuja principal proposta é mostrar como o conhecimento pode contribuir para ampliar nossa compreensão do mundo natural e de suas transformações, ao mesmo tempo que considera o homem como um indivíduo e como parte do universo. Em muitas escolas do Brasil, não existem laboratórios para aulas práticas ou poucas escolas têm um, mas sua estrutura não é adequada. Os alunos vêem a biologia como uma disciplina chata, cheia de nomes e ciclos para memorizar. Como fazer as aulas de biologia mais atrativas, participativas e capazes de atrair a atenção dos alunos? Este estudo avaliou o efeito de um modelo anatômico de resina de um crânio de carnívoro (MARCC) no processo de ensino-aprendizagem. A eficácia deste modelo foi comparada com uma imagem de um crânio e com crânio verdadeiro. O modelo em resina foi construído no Laboratório de Anatomia Animal da Universidade Federal do Acre - UFAC (Campus Rio Branco), e a análise de seu uso na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Artur da Costa e Silva (Rondônia). Trinta alunos do 2º ano participaram da pesquisa. Eles foram divididos em três grupos ensinados com três suportes diferentes: (a) uma imagem do crânio de um cão, (b) o crânio de um cão em resina e (c) um crânio real do cão. Os estudantes foram convidados a preencher um questionário detalhado aplicado antes das aulas teóricas e práticas e, após essas aulas. Os resultados indicaram que os alunos que trabalharam com a imagem alcançaram as piores pontuações. Os alunos que usaram modelos tridimensionais (resina ou crânios naturais) obteveram desempenho estatisticamente semelhante. Comparando-se os modelos tridimensionais, considerou-se o modelo em resina mais viável para ser utilizado em salas de aula de biologia.
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