ASSOCIATION BETWEEN THE USE OF MEDICINES AND ADVERSE REACTIONS RELATED TO VACCINATION AGAINST COVID-19 IN RIO BRANCO, ACRE
Palavras-chave:
SARS-CoV-2; Vacinas; Reações adversas; AutomedicaçãoResumo
A COVID-19, originada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, tornou-se uma pandemia global. Apesar do rápido desenvolvimento de vacinas contra ela, reações adversas podem ocorrer e compreender as respostas individuais e as decisões terapêuticas pós-vacinação torna-se essencial. Este estudo buscou avaliar a relação entre medicamentos e reações após vacinação em Rio Branco, Acre. A pesquisa envolveu 150 participantes que receberam a 3ª ou 4ª dose da vacina contra a COVID-19. Após a vacinação, esses participantes foram acompanhados por telefone ao longo de 30 dias para a verificação de eventuais reações adversas. Coletou-se os dados demográficos, informações sobre reações adversas após a vacinação e uso de medicamentos associados a possíveis reações à vacina. A análise estatística foi representada por análise descritiva e a associação entre as variáveis e sua influência conforme modelo de regressão logística. Os sintomas mais comuns foram dor local (42,9%), cefaleia (22%), cansaço (8,8%) e febre (8,8%). Em relação ao sexo, 42,9% das mulheres e 44,1% dos homens relataram dor no local de aplicação. Além disso, 8,7% escolheram anti-inflamatórios e 6,5% usaram antibióticos após a vacinação. Participantes que apresentaram reações adversas tiveram quase 8 vezes mais chances de recorrer a medicamentos para alívio de sintomas em comparação com aqueles que não apresentaram tais reações (OR = 7,9895, p < 0,05). A associação significativa entre reações adversas e uso de medicamentos destaca a importância de abordagens personalizadas e inclusivas na imunização contra COVID-19, reconhecendo que as diferentes reações podem impactar nas escolhas terapêuticas pós-vacinação.
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