PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LEPTOSPIROSE EM UM ESTADO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA

Autores

  • Lindenberg dos Santos Silva Centro Universitário UNINORTE, Rio Branco, Acre, Brasil
  • Andressa de Souza Fernandes Centro Universitário UNINORTE, Rio Branco, Acre, Brasil
  • Itamara da Silva Gama Centro Universitário UNINORTE, Rio Branco, Acre, Brasil
  • Hemeson Lira de Moura Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil

Palavras-chave:

Epidemiologia. Leptospirose. Saúde pública. Zoonose.

Resumo

A leptospirose é uma doença causada por espiroquetas patogênicas do gênero Leptospira, ela possui vários sorovares responsáveis por determinar a gravidade e os sintomas que o indivíduo apresentará. O objetivo foi descrever o perfil epidemiológico dos casos de leptospirose humana no estado do Acre no período entre janeiro de 2015 a dezembro de 2019. O estudo utilizado foi o transversal, do tipo retrospectivo com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários de casos confirmados de Leptospirose no estado do Acre, obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e disponibilizados no sítio eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). De acordo com os dados coletados no período analisado, foram registrados 1709 casos confirmados de Leptospirose, sendo 2015 o ano com mais casos confirmados, cerce de 56%. Considera-se que no estado do Acre, foi observado à prevalência dos casos em homens com a faixa etária entre 20 a 59 anos e Ensino Fundamental incompleto. Além disso, houve uma diminuição dos casos de leptospirose no decorrer dos anos e uma estabilidade após o ano de 2015.

Referências

[1] RODRIGUES, A. L. Perfil epidemiológico de pacientes acometidos por leptospirose em um estado brasileiro na Amazônia Ocidental. Sustinere: Revista de Saúde e Educação, v. 7, n. 1, p. 32-45, 2019.

[2] FONZAR, U. J. V.; LANGONI, H. Geographic analysis on the occurrence of human and canine leptospirosis in the city of Maringá, state of Paraná, Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 45, n. 1, p. 100-105, 2020.

[3] SANTECCHIA, L. et al. Innate immune memory through TLR2 and NOD2 contributes to
the control of Leptospira interrogans infection. PLOS Pathogens, v. 15, n. 5, p. 1-26, 2019.

[4] GUIMARÃES, R. M. et al. Análise temporal da relação entre leptospirose e ocorrência de
inundações por chuvas no município do Rio de Janeiro, Brasil, 2007- 2012. Ciência e Saúde Coletiva, v. 19, n. 9, p. 3683-3692, 2014.

[5] ROCHA, M. F. Perfil epidemiológico da leptospirose em Santa Catarina: uma análise descritiva dos últimos cinco anos. Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública, v. 6, n. 2, p. 342-358, 2019.

[6] CHAIBLICH, J. V. et al. Estudo espacial de riscos à leptospirose no município do Rio de Janeiro (RJ). Saúde em Debate, v. 41, n. 2, p. 225-240, 2017.

[7] CLAZER, M. et al. Leptospirose e seu aspecto ocupacional - revisão de literatura. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, v. 18, n. 3, p. 191-198, 2015.

[8] BRASIL. Guia de Vigilância em Saúde. 3. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

[9] DUARTE, J. L.; GIATTI, L. L. Incidência da leptospirose em uma capital da Amazônia Ocidental brasileira e sua relação com a variabilidade climática e ambiental, entre os anos de 2008 e 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 28, n. 1, p. 1-9, 2019.

[10] MOURA, H. L. et al. Incidência de leptospirose pós enchente no município de Rio Branco-Acre no período de 2010 a 2015. Journal of Amazon Health Science, v. 2, n. 4, p. 1-12, 2016.

[11] GONÇALVES, N. V. et al. Distribuição espaço-temporal da leptospirose e fatores de risco em Belém, Pará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 12, p. 3947- 3955, 2016.

[12] LARA, J. M. et al. Leptospirose no município de Campinas, São Paulo, Brasil: 2007 a 2014. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 22, p. 1-13, 2019.

[13] CALADO, E. J. R. et al. Leptospirose na região norte do brasil: uma revisão da literatura e perfil epidemiológico comparativo. Revista de Patologia do Tocantins, v. 4, n. 2, p. 65-71, 2017.

[14] BUSATO, M. A. et al. Incidência de leptospirose e fatores associados no município de
Chapecó, Santa Catarina, Brasil. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. 7, n. 4, p. 1-12, 2017.

[15] BARACHO, J. M.; LIMA, N. B.; COSTA, A. P. R. Incidência de casos de leptospirose humana em Pernambuco: uma análise dos dados epidemiológicos de 2015. Caderno de Graduação - Ciências Humanas e Sociais, v. 3, n. 2, p. 19-32, 2017.

[16] MAGALHÃES, V. S.; ACOSTA, L. M. W. Leptospirose humana em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de 2007 a 2013: caracterização dos casos confirmados e distribuição espacial. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 28, n. 2, p. 1-12, 2019.

[17] BELCHIOR, N. K.; AZEVEDO, T. S. Distribuição da leptospirose nos municípios do estado de São Paulo no período de 2008 a 2010. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 8, n. 14, p. 39-52, 2012.

[18] SOARES, T. S. M. et al. Análise espacial e sazonal da leptospirose no município de São Paulo, SP, 1998 a 2006. Revista de Saúde Pública, v. 44, n. 2, p. 283-291, 2010.

[19] VASCONCELOS, C. H. et al. Fatores ambientais e socioeconômicos relacionados à distribuição de casos de leptospirose no estado de Pernambuco, Brasil, 2001-2009. Cadernos Saúde Coletiva, v. 20, n. 1, p. 49-56, 2012.

[20] DUARTE, A. F. As chuvas e as vazões na bacia hidrográfica do rio Acre, Amazônia Ocidental: caracterização e implicações socioeconômicas e ambientais. Revista Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, v. 6, n. 12, p. 161-183, 2011.

Downloads

Publicado

2022-12-31

Como Citar

dos Santos Silva, L., de Souza Fernandes, A. ., da Silva Gama, I., & Lira de Moura, H. (2022). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LEPTOSPIROSE EM UM ESTADO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 9(1), 27–36. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/4564

Edição

Seção

Artigos Originais Ciências da Saúde