PRÁTICAS EXPERIMENTAIS INVESTIGATIVAS NO LABORATÓRIO DO ENSINO SUPERIOR
Palavras-chave:
Práticas Tradicionais, Práticas Investigativas, LaboratorioResumo
Tradicionalmente, as práticas experimentais se caracterizam no modelo verificacionista, onde o foco está nos resultados e não no caminho que o estudante realiza para compreender os fenômenos. Em contraponto, o modelo investigativo propõe uma valorização da criatividade do aluno, nas alternativas de solução para os problemas propostos e na reflexão dos resultados. Desta forma, o objetivo deste trabalho é discutir as práticas de laboratório, considerando o modelo tradicional e as investigativas, no contexto de uma Instituição de Ensino Superior (IES) em Rio Branco – Acre. Foi aplicado um questionário para professores que ministram aulas práticas de disciplinas das ciências da natureza. Os resultados indicam que as práticas investigativas são boas para serem utilizadas no laboratório do ensino superior, porém, questões variadas levantadas pelos professores, apontam para a necessidade de se superar dificuldades como o tempo de preparação e realização dessas práticas.
Referências
[2] DI GIORGI, Cristiano. Escola nova. 3.ed. São Paulo: Ática, 1992.
[3] TAMIR, P. Training teachers to teach effectively in the laboratory. Science Education, v. 73, p.59-70, 1989.
[4] BORGES, A. T. “Novos Rumos para o laboratório escolar de ciências”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 19, n. 3, 2002.
[5] MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: As Abordagens do Processo / Maria da Graça Nicollet Mizukami – São Paulo: EPU, 1986. (Temas básicos de educação e ensino).
[6] POSSOBOM, C. C. F.; OKADA, F. K.; DINIZ, R. E. S. “Atividades Práticas de Laboratório no Ensino de Biologia e de Ciências: Relato de uma Experiência”. FUNDUNESP, 2002.
[7] TAMIR, P. Practical work at school: An analysis of current practice. In: WOOLNOUGH, B. (ed.) Practical Science. Milton Keynes: Open University Press, 1991.
[8] ALVES FILHO, J. P. “Atividades Experimentas: Do método à Pratica”. Dissertação de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 2000.
[9] CARRASCOSA, J.; GIL-PÉREZ, D.; VILCHES, A.; VALDÉS, P. Papel de La actividad experimental em la educación científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 2, p. 157-181, 2006.
[10] CARVALHO, A. M. P. Las practices experimentales em El proceso de em culturación cientifica. In: GATICA, M Q; ADÚRIZ-BRAVO, A (Ed). Enseñar ciências em el Nuevo milenio: retos e propuestas. Santiago: Universidade católica de Chile. 2006.
[11] WELLINGTON, J. Re-thinking the Role of Practical Work in Science Education. In M. Sequeira, L. Dourado, M.T. Vilaça, S. Afonso & J. M. Baptista (Orgs.) Trabalho Prático e Experimental na Educação em Ciências, 19-28. Braga: Universidade do Minho, Departamento de Metodologias da Educação. 2000.
[12] SOUZA, A. C. A EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS: importância das aulas práticas no processo de ensino aprendizagem. MEDIANEIRA, 2013.
[13] ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista. Tese de Doutorado. CED/ UFSC. Florianópolis. 2000.
[14] WARTHA, E. J. e LEMOS, M. M. Abordagens investigativas no ensino de Química: limites e possibilidades. Amazônia | Revista de Educação em Ciências e Matemática | v.12 (24) Jan-Jul. 2016. p. 05-13.