PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE O ENSINO DE GENÉTICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE TESES E DISSERTAÇÕES (2004-2019)

Autores

  • Glaucia Rosely Barbosa Marin Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
  • Airton José Vinholi Júnior IFMS

Palavras-chave:

Estado da arte, Ensino de Genética, Pesquisa stricto sensu

Resumo

O campo da produção científica sobre o Ensino de Biologia no Brasil tem crescido significativamente. Contudo, o ensino de Genética tem apresentado intensos desafios, pois a complexidade de seus conteúdos e a pouca conexão com a realidade discente tornam a disciplina complicada e desinteressante. Sendo assim, este estado da arte constituiu-se na busca de trabalhos ligados aos programas de pós-graduação realizados no período de 2004 a 2019, na tentativa de responder as seguintes questões: qual a distribuição geográfica de maior e menor ocorrência dessas produções? Quais são as Instituições e os Programas que investigaram do tema? Quais os focos temáticos mais abordados nos estudos? Buscou-se, assim, subsidiar a construção de um panorama sobre o ensino de Genética em nível de ensino médio com o intuito de construir uma abordagem mais abrangente do desenvolvimento da área, além de criar novas possibilidades de metodologias que tenham implicações diretas na aprendizagem dos educandos.

Biografia do Autor

Glaucia Rosely Barbosa Marin, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do IFMS

Referências

[1] FERREIRA. N. S. de A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, nº 79, Agosto/2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10857.pdf. Acesso em 14 fev. 2019.

[2] TEIXEIRA, P. M. M.; MEGID-NETO, J. Investigando a pesquisa educacional: um estudo enfocando dissertações e teses sobre o ensino de biologia no Brasil. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 261-282, 2006. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/ cref/ojs/index.php/ienci/article/view/496/299. Acesso em: 26 maio 2019.

[3] TEIXEIRA, P. M. M., & MEGID-NETO, J. O estado da arte da pesquisa em ensino de Biologia no Brasil: um panorama baseado na análise de dissertações e teses. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 11(2), 273–297. 2012.

[4] SALEM, S.; KAWAMURA, M. R. D. Estado da arte dos estados da arte da pesquisa em ensino de física. In: VII Enpec. Florianópolis. 2009. Disponível em: http://posgrad.fae.ufmg. br/posgrad/viienpec/pdfs/novo_06.pdf. Acesso em: 14 mai. 2019.

[5] SCHWARTZMAN, S. Pesquisa universitária e inovação no Brasil. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação. CGEE. p.19 a 44. 2008. Disponível em: http://www. schwartzman.org.br/simon/cgee2008_simon.pdf. Acesso em: 19 mar. 2019.

[6] KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004.

[7] GOLDBACH, T.; MACEDO, A. G. A. Produção científica e saberes escolares na área de ensino de Genética: olhares e tendências. In: VII Jornadas Latino-Americanas de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias, 2008, Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.necso. ufrj.br/esocite2008/trabalhos/36294.doc. Acesso em: 25 maio 2019.

[8] SOARES, M. B. Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento. Brasília: MEC/INEP, 1989. 151p. Disponível em: PEPSIC (www.pepsic.bvsalud.org) e PsycInfo (www.apa.org/pubs/ databases/psycinfo/index.aspx). Acesso em: 12 maio 2019.

[9] GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.

[10] ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As Pesquisas denominadas do tipo "Estado Da Arte" em Educação. Revista: Diálogo Educacional, vol. 6, n. 19, septiembre-diciembre, 2006, p. 37-50. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Brasil. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/ index.php/dialogoeducacional/article/view/24176. Acesso em: 17 abr. 2019.

[11] SILVA, F. J. da C.; CARVALHO, M. E. P de. O estado da arte das pesquisas educacionais sobre gênero e educação infantil: uma introdução. In: 18º REDOR. UFPB, Recife/PE. 2014. p. 346-362. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/index.php/18redor/18redor/paper/view File/2192/648. Acesso em: 15 fev. 2019.

[12] MELO, M. V. Três décadas de pesquisa em Educação Matemática na UNICAMP: um estudo histórico a partir de teses e dissertações. Orientador: Dario Fiorentini. 2006. 273f. Dissertação (Mestrado em Educação) − Faculdade de Educação. Unicamp, Campinas, 2006. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_857 fae3f572eba39aed9a7a69acd3f96. Acesso em: 02 jun. 2019.

[13] BREJO, J. A. Estado do conhecimento sobre a formação de profissionais da educação infantil no Brasil (1996 – 2005). Orientador: Maria Evelyna Pompeu do Nascimento. 2007. 878f. Dissertação (Mestrado em Educação). UNESP, Faculdade de Educação. Campinas, 2007. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/252125/1/Brejo_JanaynaAlves _M.pdf. Acesso em: 20 set. 2018.

[14] CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Serviços: Cursos Avaliados e Reconhecidos. 2016. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/ consultas/coleta/programa/quantitativos/ quantitativoConceito.jsf. Acesso em: jan. 2019.

[15] CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Serviços: Avaliação Quadrienal. 2017. Disponível em: https://capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/ relatorios-finais-quadrienal-2017/20122017-ENSINO-qua drienal.pdf. Acesso em: 13 abr. 2019.

[16] SILVA, C. C. da. Análise sistêmica do processo ensino aprendizagem de genética à luz da teoria fundamentada. Orientador: Josefina Diosdata Barrera Kalhil. 2014. 187f. Tese (Dourado em Educação em Ciências e Matemática) UFMT, Manaus. 2014. Disponível em: http://www1. ufmt. br/ufmt/unidade/userfiles/publicacoes/987 42af5bc055a1d123c544f58953292.pdf. Acesso em 13 fev. 2019.

[17] VINHOLI JÚNIOR, A. J.; GOBARA, S. T. Formação continuada sobre modelos concretos facilitadores de aprendizagem para estudantes com deficiência visual. In: XII Simposio Internacional Educación y Cultura, 2018, Matanzas, Cuba. Anais do XII Simposio Internacional Educación y Cultura, 2018. v. 1. p. 1-14.

[18] SIDONE, O. J. G.; HADDAD, E. A.; MENA-CHALCO, J. P. A ciência nas regiões brasileiras: evolução da produção e das redes de colaboração científica. Transinformação, Campinas. v. 28, n. 1. p. 15-32, 2016. Disponível em: Acesso em 12 jun. 2019. Disponível em: http://www. scielo.br/pdf/tinf/v28n1/0103-3786-tinf-28-01-00015.pdf. Acesso em 14 mar. 2019.

[19] FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Análise da produção científica a partir de publicações em periódicos especializados. In: Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2010. São Paulo, SP: Fapesp, 2011. v.1. Disponível em: http://www.fapesp.br/indicadores/2010/volume1/cap4.pdf. Acesso em: 27 abr. 2019.

[20] ROCHA, A. M. et al. Estudo de Indicadores das Pesquisas Acadêmicas em Biotecnologia nas Regiões Brasileiras: Uma Visão em torno da Bioeconomia. Revista de Desenvolvimento Econômico – RDE - Ano XVII – N. 2 - Dezembro de 2015 - Salvador, BA – p. 843 – 859. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/3664. Acesso em: 18 mar. 2019.

[21] NONATO, J. M. D. A. Comunidade de Pesquisa da Região Norte: perspectivas sobre o papel da ciência na construção do Desenvolvimento Sustentável. Orientador: Newton Müller Pereira. 2012. 311f. Tese (Doutorado em Política Científica e Tecnológica) - Instituto de Geociências, Unicamp, Campinas, 2012. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/ handle/REPOSIP/287069. Acesso em: 09 abr. 2019.

[22] CHIARINI, T. et al. Spatial distribution of scientific activities: An exploratory analysis of Brazil. 2000-10. Science and Public Policy, v.41, n.5, p.625-640, 2014.

[23] HILU, L.; GISI, M. L. Produção Científica no Brasil - Um comparativo entre as Universidades Públicas e Privadas. In: Atas do X Congresso de Educação (EDUCERE) I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação – SIRSSE. Curitiba, PR. 2011. p. 1-9. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2011/5221_ 3061.pdf. Acesso em: 12 jun. 2019.

[24] SLONGO, I. I. P.; DELIZOICOV, D. Um panorama da produção acadêmica em Ensino de Biologia desenvolvida em programas de Pós-Graduação. Investigações em Ensino de Ciências, v.11, 3, 323-341, 2006. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ ienci/article/download/486/289. Acesso em: mar. 2019.

[25] GOLDBACH, T.; EL-HANI, C. N. Entre Receitas, Programas e Códigos: Metáforas e Ideias sobre Genes na Divulgação Científica e no Contexto Escolar. Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.1, n.1, p.153-189, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ alexandria/article/download/37428/28750. Acesso em: 15 abr. 2019.

Downloads

Publicado

2020-07-28

Como Citar

Barbosa Marin, G. R., & Vinholi Júnior, A. J. (2020). PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE O ENSINO DE GENÉTICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE TESES E DISSERTAÇÕES (2004-2019). South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 7(2), 922–944. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/3323

Edição

Seção

Artigos de Revisão