EDUCAÇÃO NO CONTEXTO SUL-AMAZÔNICO

A CONTRIBUIÇÃO DOS COLETIVOS POPULARES PARA A DISCUSSÃO CURRICULAR

Autores

  • Viviani Fernanda Hojas Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Tânia Mara Rezende Machado Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Acre (UFAC) http://orcid.org/0000-0001-5721-9079

Palavras-chave:

Currículo; Diversidade; Movimentos sociais.

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar práticas educativas singulares, desenvolvidas por coletivos populares na Amazônia Sul Ocidental, e refletir acerca do currículo e dos conhecimentos a serem ensinados e aprendidos nas escolas da região. Inicialmente, argumentamos que em se tratando de produção e acesso ao conhecimento não há um caminho único e fixo a ser trilhado. Em seguida, lançamos mão de três projetos educativos com o intuito de dar maior visibilidade às ações formativas desenvolvidas e aos saberes produzidos na especificidade dessas ações. Ao final, salientamos que, para a concretização do direito à educação da população sul-amazônica, a escola como instituição social continua tendo seu papel validado como espaço de socialização de conhecimentos com vistas à humanização. Contudo, destacamos a necessidade de se pensar outros currículos escolares pautados em epistemologias que primem pela garantia diversidade social, cultural, étnico-racial, de gênero, entre outras.

Biografia do Autor

Tânia Mara Rezende Machado, Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Acre (UFAC)

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre (1993), mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e doutora na área de Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Atualmente é Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Acre (UFAC) na Linha de Pesquisa "Formação de Professores e Trabalho Docente" e compõe o Grupo de Pesquisa "Imagens de um Ofício - História e Memória das Instituições e das Práticas de Formação de Professores no Acre (1920 - 2000)".

Referências

ALBUQUERQUE, G. R. de. Uwakürü: dicionário analítico. Rio Branco: Nepan Editora, 2016.

ARROYO, M. G. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista. Curitiba, n. 55, p. 47-68, jan./mar. 2015.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

MACEDO, E. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 12, n. 3, p.1530-1555 out./dez. 2014.

OLIVEIRA, I. B. de. Certeau e as artes de fazer: as noções de uso, táctica e trajetória na pesquisa em educação. In: OLIVEIRA, I. B. de; ALVES, N. (Orgs). Pesquisa no/do cotidiano das escolas: sobre redes de saberes. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 39-54.

SACRISTÁN, J. G. A função aberta da obra e seu conteúdo. In: SACRISTÁN, J. G. (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 9-14.

Downloads

Publicado

2021-06-27

Como Citar

Hojas, V. F., & Rezende Machado, T. M. (2021). EDUCAÇÃO NO CONTEXTO SUL-AMAZÔNICO: A CONTRIBUIÇÃO DOS COLETIVOS POPULARES PARA A DISCUSSÃO CURRICULAR. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 6(2), 636–646. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/2784

Edição

Seção

Ciências Humanas