EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA, INTERSECCIONALIDADES E PROTAGONISMO DA JUVENTUDE PRETA
NOVAS FORMAS DE PENSAR E CONSTRUIR O MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA ESCOLA
Resumo
Esta escrita vem trazer uma experiência com o “Mês da Consciência Negra” ou “Novembro Negro” em uma escola pública de Ensino Médio do interior da Bahia, que foi pensada e realizada através da oralidade e da ancestralidade. A abordagem metodológica foi multirreferencial, com bases na etnometodologia e com a escrita apoiada na narrativa em uma perspectiva epistemológica da “Escrevivência” e do “Pretuguês”. A pergunta norteadora foi: Como o “Novembro Negro” pode ser utilizado como uma potencialidade para o protagonismo da juventude preta na escola? Deste modo, este trabalho teve como objetivo geral: Refletir como o “Novembro Negro” pode ser utilizado como potencialidade para o protagonismo da juventude preta na escola. E os objetivos específicos foram: Entender as interseccionalidades de raça com as sexualidades e identidades de gênero e seus possíveis desdobramentos na vida da juventude preta; e Identificar como a escola pode contribuir nessas questões pautando, principalmente, uma Educação Antirracista. Para o aporte teórico foram utilizados alguns autores e autoras, como: Somé (2007), Asante (2014), Gomes (2005), Munanga (2003), Crenshaw (2002), Lima (2015), entre outros e outras. Como resultados de todo esse processo destaco, principalmente, a contribuição significativa para o ensino e aprendizagem das questões étnico-raciais, com os estudantes conhecendo e vivenciando a história dos ancestrais africanos. Todavia, essa discussão só poderá ser potencializada se toda comunidade escolar trabalhar junta, pautando a interdisciplinaridade, entendendo as especificidades dos/as jovens negros/as e criando meios com bases em uma Educação Antirracista que vise o combate ao racismo na escola, a autonomia e o protagonismo da juventude preta.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Antirracista. Relações Étnico-raciais. Interseccionalidade.
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