O “MAMBEADERO” NA CIDADE DE LETICIA E A DEFESA DA ARTE E TRADIÇÃO DOS INDÍGENAS MURUI-MUINA,
NA FRONTEIRA DO AMAZONAS COLOMBIANO E BRASILEIRO
Abstract
O “MAMBEADERO” NA CIDADE DE LETICIA E A DEFESA DA ARTE E TRADIÇÃO DOS INDÍGENAS MURUI-MUINA, NA FRONTEIRA DO AMAZONAS COLOMBIANO E BRASILEIRO
Este artigo busca abrir perguntas sobre a relação entre a tradição indígena Murui-Muina de cantar, dançar e ensinar por meio dos “mambeaderos”, e a história de exploração e deslocamento sofrida pelos povos indígenas da Amazônia colombiana, peruana e brasileira. Para isso fazemos uma breve referência à história da violência contra os povos indígenas na época da exploração da borracha. Em seguida aprofundamos no espaço do mambeadero como espaço tradicional e sua “atualização” à realidade das cidades amazônicas. Refletimos também sobre as práticas corporais que aparecem dentro do mambeadero e sua importância dentro dos processos de aprendizagem das tradições do povo Murui-Muina. Por último, insistimos na condição do mambeadero como espaço e experiência estética no qual a palavra, a música, a dança e as substâncias estão todas interligadas. Assim, sugerimos um possível desdobramento desta pesquisa, no qual, estas características serviriam como insumo para pensar noções ampliadas de teatralidade hoje.
Palavras-chave: Mambeaderos. Práticas corporais. Exploração da borracha. Povos indígenas. Educação. Tradição.
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