Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac https://periodicos.ufac.br/index.php/txai <p><strong>ISSN: 2764-0612 </strong></p> <p>Revista voltada para a publicação da produção científica de artes cênicas na região norte integrando docentes das instituições: UFAC, UEA, UFT e UNIR.</p> Edufac pt-BR Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2764-0612 <p>O autor se compromete a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista TXAI de Artes Cênicas a mencionar a referida publicação da seguinte forma:</p><p>"Este artigo foi publicado originalmente pela Revista TXAI de Artes Cênicas em seu volume (inserir o volume), número (inserir o número) no ano de (inserir o ano) e pode ser acessado em: http://revistas.ufac.br/revista/index.php/TXAI"</p> A Danza de La Luna https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7578 <p><strong>Resumo</strong></p> <p>Esse artigo pretende pontuar aspectos históricos que corroboraram para o surgimento desta manifestação cultural espiritual de origem Mexicana, La Danza de La Luna que é difundida mundialmente na atualidade. Considerando a vivência da autora que, desde 2015, participa de círculos da Danza de la Luna, pretende-se delinear a partir do princípio da prática como pesquisa os impactos e potências vividos nessa experiência para, por fim, tecer reflexões que apontam processos corporais e performativos dessa manifestação como ferramenta de resistência cultural, ecofeminista e contracolonial.</p> <p> </p> Ludmilla Reis Rolim Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3 Devir/Tornar-se Terra sem fincar bandeira Diálogos para descolonizar metodologias formativas e de criação em artes https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7595 <p>Este artigo propõe uma conversa sobre processos que investigam e buscam plantar práticas de ensino e processos criativos descoloniais nas artes cênicas, dentro do quadro universitário. O objetivo é compartilhar descobertas e indagações que temos experenciado. Essa busca se dá a partir de um diálogo entre ; propostas de abordagens descoloniais nos processos pedagógicos das artes da cena, e leituras da criação de um estilo de dança, mais especificamente a dança butô de Tatsumi Hijikata (1928 - 1986). Um estilo de dança que se insurge para o mundo de um mergulho do artista em sua mais profunda ancestralidade.</p> Viviana de Souza Coletty Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3 A MEMÓRIA DA MULHER NEGRA NO TEATRO BAIANO https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7653 <p>Esse artigo tem o intuito trazer reflexões sobre a memória da mulher negra no teatro baiano e os desafios encontrados para produzir uma história sobre mulheres negras no teatro brasileiro tendo em vista os referenciais e contextos historiográficos hegemônicos que silenciam narrativas “outsiders within” (COLLINS, 2016). Por meio de aspectos metodológicos da escrevivência (EVARISTO, 2017), a pesquisadora doutoranda em Artes Cênicas (PPGCEN-UNB), Caroline de Carvalho Sousa, revela os processos que atravessam sua pesquisa de mestrado em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN- -UNEB): “Lúcia di Sanctis e Nivalda Costa: Trajetórias de mulheres negras no teatro baiano de 1966-1979.”</p> Caroline Carvalho Sousa Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3 CORPORALIZAÇÃO EXPANDIDA https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7660 <p>Interessada no envolvimento de metodologias de criação em dança com as perspectivas mutantes, adaptativas e descentralizadas das plantas, compartilho minha pesquisa de doutoramento em sua fase inicial. O objetivo desse texto é refletir sobre as possibilidades de guiança e cocriação coreográfica das plantas em processos criativos em dança. Os ramos teórico-metodológicos se fundamentam na Pesquisa Somático-Performativa (Fernandes, 2018), nos Saberes Indígenas (Krenak, 2020), e na Revolução das Plantas (Mancuso, 2019).</p> Milianie Lage Matos Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3 Do Tambor de índio ao Ponta de Flecha https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7460 <p>Este artigo propõe articular uma análise sobre o processo criativo do artista Vinicius Viana em seu processo do espetáculo Ponta de Flecha, inspirado nos corpos que baiam no Tambor de índio, ritual específico do Tambor de Mina do Maranhão, dentro de um processo em que se estabelece a união do corpo criativo e o baiar para o sagrado dos terreiros. As vivências compartilhadas aqui permeiam o lugar da cena em uma ponte com a visualidade que transita entre a sociedade e o sagrado; a matéria; e o invisível; entre o contemporâneo e a tradição que relacionam de forma atemporal a conexão afroameríndia que penetram as raízes ancestrais do dançar de um artista e a sua escrita.</p> VINICIUS VIANA FERREIRA Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3 ÓBVIO NÃO É https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7571 <p>Permeio esta escrita em tempos de pandemia e a necessidade de encontrar modos de (r)existir, entendida nos cultivos do corpo-reflexão, do existir como forma de desenvolver corpos em resistência, algo intrínseco a culturas brincadas a exemplo do cavalo marim, brinquedo localizado academicamente na cultura popular. (R)existir, aqui, é ação transgressora alinhavada pelo ato de brincar que transmuta a ordem cotidiana, mesmo que temporariamente, tornando espaços em terreiro. Aqui, busco refletir algumas formas de organização do que estou denominando de grupos de estudos em cavalo marim (marinho), no que concerne as relações e as intensidades dos aprendizados individuais-coletivos. Essas formas de<br />entendimento são buscadas estruturas das relações entre os e as participantes, compondo o que vou compreendendo uma ética brincada, no sentido de perceber-pensar-saber-fazer atravessados por estruturas que perpetuam a colonialidade.</p> <p> </p> <p><a href="https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/workflow/index/7571/5/#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Este texto foi produzido primeiramente para a cadeira Seminários Avançados de Pesquisa oferecida em formato intensivo em janeiro de 2020 no Programa de Pós-graduação em Artes da Cena na Universidade de Campinas, UNICAMP, e ministrada pela Prof. Dra. Ileana Diéguez Caballero da Universidade Autónoma Metropolitana – UAM <em>campus </em>Cuajimalpa da Cidade do México. Eram para ser dez dias seguidos de aula, mas na metade foi interrompida pelo começo da pandemia de COVID19.</p> Alan Carlos Monteiro Junior Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3 Não escreveram meu nome: Caminho poético para pensarmos epistemologias do vivido https://periodicos.ufac.br/index.php/txai/article/view/7526 <p>O presente artigo expõe o percurso escreVivente do processo de criação da performance/instalação Não escreveram meu nome, a qual traz para o chão a escrita de nomes de mulheres de diferentes gerações, ocultos pelo racismo. A inquietação surgiu com a pesquisa netnográfica de imagens de amas de leite do período colonial, nas quais não constam os nomes das escravizadas que seguram os sinhozinhos, ato que explicita a sutil máscara de silêncio, uma denúncia do apagamento das identidades femininas negras.</p> Silvânia Cerqueira da Costa Copyright (c) 2024 Revista TXAI - Programa de Pós Graduação em de Artes Cênicas - Ufac 2024-12-02 2024-12-02 1 3