DISCURSOS SOBRE CERTAS AMAZÔNIAS: UMA LEITURA DAS CRÔNICAS DE CARVAJAL E DE “CARTA PRÁS ICAMIABAS” DE ANDRADE
Resumo
Utilizando os textos “A relação do descobrimento do rio Amazonas”, de Gaspar de Carvajal, na versão de Oviedo Y Valdés, no livro As Crônicas do rio Amazonas (1993), de Antônio Porro e “Carta prás Icamiabas”, excerto do livro Macunaíma – o herói sem nenhum caráter (2002), de Mário de Andrade – procuramos, neste artigo, descrever semelhante sistema de dispersão entre grupos de enunciados e definir uma certa regularidade entre os objetos, os tipos de enunciação, os conceitos e as escolhas temáticas. Essa dispersão enunciativa e essa regularidade, entre tais eixos discursivos, convergem para o objeto em análise: as Amazônias dos viajantes em tela. Na análise, trabalhamos com categorias como enunciado, discurso, formação e prática discursiva, advindas da Análise do Discurso de linha francesa, especificamente das ideias propostas por Michel Foucault em seu livro A Arqueologia do Saber (2002), além de teóricos como Dussel (1993), Bakhtin (1997), Fanon (1990), dentre outros.
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