“SAPATÕES”, “GAYS”, “BAITOLAS”, “MENINAS”, “BONECAS”, “TRAVESTIS” E “GILETE”: OS DISCURSOS DA HETERONORMATIVIDADE NOS JORNAIS O RIO BRANCO E GAZETA DO ACRE/A GAZETA (1980-1990).
Resumo
O presente estudo discute como os discursos relacionados à heteronormatividade são instrumentalizados na produção de dizibilidades e visibilidades nos discursos de mídia para os indivíduos que não se encaixam nas expectativas hegemônicas para o gênero e/ou sexualidade: lésbicas, gays, bissexuais e travestis. O corpus da pesquisa são as narrativas publicadas nos jornais O Rio Branco e Gazeta do Acre/A Gazeta no período entre 1980 a 1990 na capital do Estado do Acre. Para a problematização das fontes, fez-se necessário dialogar com as reflexões realizadas por, Michel Foucault (1988), Judith Butler (2002; 2015), Guacira Lopes Louro (2000), Berenice Bento (2006), além de outros críticos que contribuem nas discussões sobre as concepções de análise do discurso, discursos de mídias, gênero, identidade e sexualidade.Referências
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