A ORALIDADE COMO PRÁTICA DE LETRAMENTO NA EJA

Autores

  • Mauricélia Melo Souza Universidade Federal do Acre
  • Tatiane Castro Santos

Resumo

No trabalho com a língua, cabe à escola demostrar aos alunos que é através da linguagem que há interação entre sujeitos sociais, com o público da EJA, essa demonstração tem que se vincular à prática e função social enquanto ser ativo e que deseja melhorar suas condições de vida, principalmente no mercado de trabalho.  Assim sendo, é fulcral no ensino da língua, o trabalho com gêneros textuais, tanto escritos quanto orais. Considerando que é por meio da linguagem que os sujeitos interagem, o presente artigo tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho com a linguagem oral, para que o aluno possa desenvolver habilidades de letramento, nesse aspecto. Estabelecendo uma relação entre oralidade e letramento, elaboramos a proposta intervenção através da utilização da entrevista oral  de emprego para alunos do 2º segmento da Educação de jovens e adultos (EJA) de uma escola pública de Rio Branco – AC. O objetivo dessa proposta de intervenção é preparar o aluno para o uso eficiente da linguagem oral, formal, como prática de letramento através de atividades de elaboração, simulação e leitura de entrevistas de emprego, por entender que o referido gênero é significativo para a vida dos estudantes. Como embasamento teórico e metodológico no apoiamos em autores como Bakhtin (2010) Dolz e Schneuwly (2004,) Antunes (2009), Bortoni-Ricardo (2010 e 2013), Marcuschi (2001,2007,2008.) Kleiman (2005), Rojo (2009), entre outros referenciais.

Palavras-chave: EJA. Letramento. Oralidade. Entrevista de emprego.

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Publicado

2018-07-19

Como Citar

Souza, M. M., & Santos, T. C. (2018). A ORALIDADE COMO PRÁTICA DE LETRAMENTO NA EJA. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 7(1). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/1813

Edição

Seção

Artigos