OFIDISMO NO ESTADO DO ACRE – BRASIL
Palabras clave:
Acidentes ofídicos, Animais peçonhentos, SerpentesResumen
Esse artigo foi elaborado com o objetivo de apresentar informações sobre os acidentes ofídicos e as serpentes peçonhentas do Acre e os tipos de envenenamentos que podem ocorrer no estado. Baseou-se na situação epidemiológica e nomes populares regionais, procurando facilitar o diagnóstico e tratamento a ser realizado pelo profissional da Saúde. Foi realizada uma revisão de literatura através de pesquisa bibliográfica online em plataformas de buscas e na Internet utilizando-se os descritores sobre o tema em questão. No Acre são conhecidas até o momento treze espécies de serpentes peçonhentas, sendo sete pertencentes a família Elapidae (corais-verdadeiras) e seis a Viperidae (jararacas e sururucu-pico-de-jaca). As serpentes peçonhentas pertencem a três grupos causadores de envenenamento: Botrópico (Mais frequente), Laquético (Pouco frequente) e Elapídico (Raros). A Cascavel (Crotalus durissus) não é registrada para o Acre, portanto, não ocorrem acidentes crotálicos neste estado. Para o diagnóstico e a definição da soroterapia (tipo de soro e quantidade de ampolas), devem ser considerados primariamente os sintomas apresentados na vítima. Muitos casos em que os pacientes não apresentam sintomas de envenenamento podem representar um caso de acidente com espécie de serpente não peçonhenta ou então uma “picada seca” de peçonhenta, não devendo ser utilizado a soroterapia. Uma mesma espécie de serpente pode ter mais de um nome popular e um mesmo nome popular pode ser utilizado para designar mais de uma espécie, incluindo peçonhentas e não peçonhentas. Por isso, é enfatizado que o diagnóstico do gênero causador seja baseado em informações clinicoepidemiologicas e também pela identificação da serpente quando a mesma for levada até o hospital.
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