Qualidade de mudas de vinagreira em resposta a níveis de luminosidade na Amazônia Sul Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.29327/269504.6.2-19Resumen
As hortaliças são fontes de nutrientes essenciais à saúde humana, porém faltam informações sobre estas espécies o que impossibilita aumento da sua produção e consumo. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de mudas de vinagreira produzidas em diferentes níveis de luminosidade. O experimento foi realizado na horta experimental da Universidade Federal do Acre, Campus Universitário, Rio Branco, AC. O experimento foi instalado em delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos: pleno sol; 20% de sombra; 35% de sombra; 50% de sombra; 65% de sombra; e ambiente protegido, em quatro blocos e cincos amostras. As mudas foram produzidas em copos plásticos com volume de 180 cm³, preenchidos com substrato comercial e mantidas nos ambientes pleno sol e sombreados até o momento das avaliações, sendo irrigadas diariamente. Quando as plantas apresentavam entre quatro e cinco folhas definitivas, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta, diâmetro do colo, massa seca da parte aérea, de raiz e total e em seguida determinado o índice de qualidade de Dickson. Os dados foram submetidos a análise de variância e comparados pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. O ambiente protegido foi o que proporcionou o maior crescimento em altura, diâmetro, número de folhas, massa seca da parte aérea, raízes e total de mudas de vinagreira. O índice de qualidade de Dickson foi similar para as mudas produzidas em ambiente protegido e a pleno sol. Dessa forma, a produção de mudas de vinagreira em ambiente protegido proporciona maior biomassa e maior índice de qualidade. Para o estado do Acre, no período chuvoso, ambientes com maior luminosidade são favoráveis ao desenvolvimento de mudas de vinagreira.