Panorama da criação de psitacídeos que convivem como pet em domicílios de Rio Branco, Acre
DOI:
https://doi.org/10.29327/269504.5.1-9Resumo
Para uma parcela da população brasileira, as aves da família Psittacidade possuem valor sentimental, e são tratados como animais de estimação. Sendo assim, este estudo teve como objetivo pesquisar quais as espécies de psitacídeos convivem como pet, definir qual a espécie mais encontrada, observando condições de criação, legalidade e sanidade das aves. Das 100 aves encontradas, 68% são da fauna nativa e 32% são da fauna exótica. A espécie Amazona ochrocephala foi a mais encontrada representando 30%. Verificou-se que, 47% das aves viviam num sistema de confinamento e que a maioria (75%) não possuia dieta adequada. 85% das aves não apresentaram alterações clínicas e 15% apresentaram sinais clínicos compatíveis com alguma patologia. Constatou-se, uma alta taxa de aves nativas sendo ilegalmente retiradas da natureza e uma baixa procura por serviços veterinários para o tratamento das aves. Tais achados demostram um cenário desfavorável aos psitacídeos domiciliados uma vez que, desconsideram aspectos biológicos e comportamentais das espécies e ferem a legislação brasileira.