Fatores associados à não-realização de exame de fezes em uma população amazônica urbana (Mâncio Lima, Acre): implicações em saúde pública

Autores

  • Luís Henrique Barros Colleto Universidade Federal do Acre
  • Cássio Braga e Braga Universidade Federal do Acre
  • Breno Matos Delfino Universidade Federal do Acre
  • Felipe Monteiro de Araújo Universidade Federal do Acre
  • Rayanne Alves de Arruda Universidade Federal do Acre
  • Mônica da Silva-Nunes Universidade Federal de São Carlos
  • João Vitor Coelho Pacheco Universidade Federal do Acre

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.4.1-12

Resumo

As parasitoses intestinais ainda causam enfermidades na população, principalmente nas regiões menos favorecidas. Percebe-se certa resistência da população de regiões remotas do Brasil em realizar procedimentos médicos, inclusive para exames simples como o exame parasitológico de fezes (EPF). O objetivo do estudo foi identificar os motivos que influenciam a recusa dos pacientes em realizar o EPF. Os participantes foram entrevistados quanto a características individuais e socioeconômicas, e convidados a efetuar um exame coprológico como parte da rotina de saúde. Os resultados mostraram associação entre escolaridade, ter morado em área rural, ter se sentido doente nos últimos 30 dias, destino dos dejetos, possuir DVD e possui rede de dormir e efetuar ou não o exame de fezes gratuito. Ter maior renda, não ter tido contato com profissionais da saúde previamente, e estar despreocupado com a própria saúde foram os principais motivos para a não realização do exame de fezes, mostrando a importância da educação em saúde.

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Publicado

2022-09-07

Edição

Seção

Artigos Científicos