ESCOLA E AVALIAÇÕES EXTERNAS: IMPLICAÇÕES DE UM MODELO DE EDUCAÇÃO DIRIGIDO PARA RESULTADOS
Palabras clave:
Educação. Escola. Avaliações ExternasResumen
A cultura das avaliações externas, padronizadas e em larga escala, tem feito com que as diretrizes para a educação no Brasil se norteiem cada vez mais para o alcance de resultados. Com efeito, a autonomia administrativa das escolas, o currículo escolar, as práticas docentes e os estudantes são, inevitavelmente, impactados. Através de pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico e documental, este estudo objetiva discutir acerca das consequências advindas desse modelo de educação que tem priorizado o alcance de metas estatísticas em vez da qualidade social da educação. Verificamos que essa orientação vem gerando implicações danosas para os processos educativos e tem induzido a formação de sujeitos a serem adaptados ao paradigma social vigente.
Citas
[1] LIMA, L. O paradigma da educação contábil. Políticas educativas e perspectivas gerencialistas no ensino superior em Portugal. Revista Brasileira de Educação, v. 4, 43-59, 1997.
[2] SILVA, T. T. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
[3] BOBBITT, J. O currículo. Porto: Didáctica, 2004.
[4] SANTOS, L. Administrando o currículo ou os efeitos da gestão no desenvolvimento curricular. Educação em revista. Belo Horizonte, v. 33, 2017.
[5] AFONSO, A. Nem tudo o que conta é mensurável ou comparável: crítica à accountability baseada em testes estandardizados e rankings escolares. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, v. 13, n. 1, p. 13- 29, 2009.
[6] MOTA, M. O. Entre a meritocracia e a equidade: o Prêmio Escola Nota Dez na percepção e atuação dos agentes implementadores. Rio de Janeiro, 2018, 297 fls. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
[7] BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Disponível em: http://portal.inep.gov.br/ideb. Acesso em: 26 set. 2020.
[8] MENEGÃO, R. de C. Impactos da avaliação externa no currículo escolar: percepções de professores e gestores. 2015. 289 f. Tese (Doutorado em Educação). Unicamp, Campinas, 2015.
[9] SOARES, J. F. Qualidade da Educação: qualidade de escolas. In: VIA-NA, Fabiana Silva et al. A Qualidade da Escola Pública no Brasil. Belo Horizonte: Mazza, 2012.
[10] POPKEWITZ, T. Políticas Educativas e Curriculares. Lisboa: Edições Pedagogo, 2011.
[11] ARAÚJO, C. Desempenho e recompensa [manuscrito]: as políticas das secretarias estaduais de educação. 2014. 125 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Educação, 2014.
[12] SEDUC. Secretaria da Educação. Mais Paic. Contido em: https://paic.seduc.ce.gov.br/index.php/o-paic/premio-escola-nota-10. Acesso em: 26 set. 2020.
[13] BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Disponível em: http://portal.inep.gov.br/ideb. Acesso em: 26 set. 2020.
[14] SOARES, J. F.; XAVIER, F. Pressupostos educacionais e estatísticos do IDEB. Educ. Soc., Campinas, v. 34, n. 124, p. 903-923, jul.-set. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302013000300013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 27 set. 2020.
[15] COELHO, M. I. Rede de cooperação entre escolas: uma ação no âmbito do Pacto de Avaliação na Idade Certa - PAIC. 2013, 163f. Dissertação do Mestrado Profissional CAED/FACED/UFJF. Juiz de Fora, 2013.
[16] VIANNA, H. Fundamentos de um programa de avaliação educacional. Brasília: Liber Livro, 2005.
[17] FRANCO, M. A. Entre a lógica da formação e a lógica das práticas: a mediação dos saberes pedagógicos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 109-126, 2008.
[18] BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996
[19] BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. 1988.
[20] LIBÂNEO, J. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: MF Livros, 2008.
[21] OLIVEIRA, D. As políticas educacionais no governo Lula: rupturas e permanências. RBPAE - v. 25, n. 2, p. 197-209, mai./ago. 2009.
[22] AFONSO, A. Para uma conceptualização alternativa de accountability em educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 471-484, 2012.
[23] LIMA, L. A avaliação institucional como instrumento de racionalização e o retorno à escola como organização formal. Educação e pesquisa. São Paulo, v. 41, n. especial, p. 1339-1352, 2015.
[24] FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
[25] SPRICIGO, Fabrício; MARTINS Lourival José. A educação escolar contemporânea: a formação do jovem no século XXI. Debates em educação, Maceió, v. 12, n. 26, p. 527-544, jan./abr. 2020. ISSN 2175-6600. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/issue/view/513. Acesso em: 27 set. 2020.
[25] ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
[2] SILVA, T. T. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
[3] BOBBITT, J. O currículo. Porto: Didáctica, 2004.
[4] SANTOS, L. Administrando o currículo ou os efeitos da gestão no desenvolvimento curricular. Educação em revista. Belo Horizonte, v. 33, 2017.
[5] AFONSO, A. Nem tudo o que conta é mensurável ou comparável: crítica à accountability baseada em testes estandardizados e rankings escolares. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, v. 13, n. 1, p. 13- 29, 2009.
[6] MOTA, M. O. Entre a meritocracia e a equidade: o Prêmio Escola Nota Dez na percepção e atuação dos agentes implementadores. Rio de Janeiro, 2018, 297 fls. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
[7] BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Disponível em: http://portal.inep.gov.br/ideb. Acesso em: 26 set. 2020.
[8] MENEGÃO, R. de C. Impactos da avaliação externa no currículo escolar: percepções de professores e gestores. 2015. 289 f. Tese (Doutorado em Educação). Unicamp, Campinas, 2015.
[9] SOARES, J. F. Qualidade da Educação: qualidade de escolas. In: VIA-NA, Fabiana Silva et al. A Qualidade da Escola Pública no Brasil. Belo Horizonte: Mazza, 2012.
[10] POPKEWITZ, T. Políticas Educativas e Curriculares. Lisboa: Edições Pedagogo, 2011.
[11] ARAÚJO, C. Desempenho e recompensa [manuscrito]: as políticas das secretarias estaduais de educação. 2014. 125 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Educação, 2014.
[12] SEDUC. Secretaria da Educação. Mais Paic. Contido em: https://paic.seduc.ce.gov.br/index.php/o-paic/premio-escola-nota-10. Acesso em: 26 set. 2020.
[13] BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Disponível em: http://portal.inep.gov.br/ideb. Acesso em: 26 set. 2020.
[14] SOARES, J. F.; XAVIER, F. Pressupostos educacionais e estatísticos do IDEB. Educ. Soc., Campinas, v. 34, n. 124, p. 903-923, jul.-set. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302013000300013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 27 set. 2020.
[15] COELHO, M. I. Rede de cooperação entre escolas: uma ação no âmbito do Pacto de Avaliação na Idade Certa - PAIC. 2013, 163f. Dissertação do Mestrado Profissional CAED/FACED/UFJF. Juiz de Fora, 2013.
[16] VIANNA, H. Fundamentos de um programa de avaliação educacional. Brasília: Liber Livro, 2005.
[17] FRANCO, M. A. Entre a lógica da formação e a lógica das práticas: a mediação dos saberes pedagógicos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 109-126, 2008.
[18] BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996
[19] BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. 1988.
[20] LIBÂNEO, J. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: MF Livros, 2008.
[21] OLIVEIRA, D. As políticas educacionais no governo Lula: rupturas e permanências. RBPAE - v. 25, n. 2, p. 197-209, mai./ago. 2009.
[22] AFONSO, A. Para uma conceptualização alternativa de accountability em educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 471-484, 2012.
[23] LIMA, L. A avaliação institucional como instrumento de racionalização e o retorno à escola como organização formal. Educação e pesquisa. São Paulo, v. 41, n. especial, p. 1339-1352, 2015.
[24] FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
[25] SPRICIGO, Fabrício; MARTINS Lourival José. A educação escolar contemporânea: a formação do jovem no século XXI. Debates em educação, Maceió, v. 12, n. 26, p. 527-544, jan./abr. 2020. ISSN 2175-6600. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/issue/view/513. Acesso em: 27 set. 2020.
[25] ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Descargas
Publicado
2021-09-04
Cómo citar
Ferreira Basilio, E., Ribeiro de Castro, E., & Távora Furtado Ribeiro, L. (2021). ESCOLA E AVALIAÇÕES EXTERNAS: IMPLICAÇÕES DE UM MODELO DE EDUCAÇÃO DIRIGIDO PARA RESULTADOS. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 8(2), 545–558. Recuperado a partir de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/4696
Número
Sección
Ciências Humanas
