DÉFICIT HÍDRICO E RECUPERAÇÃO PÓS-ESTRESSE DO METABOLISMO FISIOLÓGICO EM ARROZ - EVIDÊNCIA DO EFEITO PRIMING
Palavras-chave:
Oryza sativa; seca; fisiologia vegetalResumo
O objetivo do estudo foi quantificar o efeito do estresse hídrico no arroz, bem como avaliar a habilidade de recuperação dessa cultura, em termos de metabolismo fisiológico e parâmetros produtivos, após a eliminação do estresse. Alta taxa de recuperação apoiará o efeito priming no arroz. Dois experimentos foram conduzidos em ambiente controlado com a variedade de arroz BRS‑Pampeira. O experimento 1 consistiu na imposição de estresse hídrico (0 ‑ 45 kPa) no estádio reprodutivo; o experimento 2 compreendeu a imposição de estresse hídrico (0 ‑ 40 kPa) no estádio vegetativo. As plantas de arroz não são capazes de aumentar sua atividade fisiológica além do observado em período anterior ao estresse, como forma de tentar recuperar o que foi deixado de assimilar durante este período. Uma vez o dano ocorrido, não se recupera o prejuízo em produtividade no mesmo intervalo de tempo. O presente estudo não apoia a teoria do efeito priming em arroz.
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