DIVERSITY AND ANTIMALARIAL ACTIVITY OF ENDOPHYTIC FUNGI ASSOCIATED WITH Myrciaria dubia FROM THE CANTÃO STATE PARK, TOCANTINS - BRAZIL

Autores

  • Vanessa Carolina de Sena Correia Universidade Federal do Tocantins
  • Rita de Kássia de Oliveira Pereira Universidade Federal do Tocantins
  • Soraya Sander Amorim Universidade Federal de Minas Gerais
  • Daniel Sol Sol de Medeiros Fundação Oswaldo Cruz - RO
  • Patrícia Soares de Maria de Medeiros Fundação Oswaldo Cruz - RO
  • Carolina Bioni Garcia Teles Fundação Oswaldo Cruz - RO
  • Luiz Henrique Rosa Universidade Federal de Minas Gerais
  • Waldesse Piragé de Oliveira Júnior Universidade Federal do Tocantins
  • Raphael Sanzio Pimenta Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Camu – camu., Fungal microbiota, Plasmodium falciparum, HepG2

Resumo

O camu-camu (Myrciaria dubia) é uma planta Amazônica de grande potencial econômico, devido à alta concentração de vitamina C em seus frutos, sendo a polpa utilizada na indústria farmacológica, de cosméticos e de alimentos. Os fungos endofíticos são micro-organismos que colonizam os tecidos internos das plantas e, associados aos vegetais, representam uma fonte inexplorada de novos produtos naturais bioativos. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo identificar a diversidade de fungos endofíticos isolados de amostras de folhas e caules de M. dubia e analisar o potencial antimalárico dos extratos fúngicos contra o protozoário Plasmodium falciparum em ensaio imunoenzimático anti-HRPII (proteína rica em histidina II). Os ensaios de citotoxicidade dos extratos foram realizados contra linhagem celular de hepatoma humano (HepG2), sendo determinado pelo método colorimétrico MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil brometo de tetrazolina). Um total de 308 isolados fúngicos foram obtidos e identificados como pertencentes a 22 táxons por meio de métodos moleculares. Os extratos dos fungos endofíticos Diaporthe sp. 2 (IC50= 2,05), Diaporthe miriciae (IC50= 2,31), Diaporthe sp. 4 (IC50= 9,28), e da família Xylariaceae (IC50= 39,00), foram ativos contra o P. falciparum. A identificação da microbiota fúngica associada a vegetais contribui com o conhecimento taxonômico, colaborando para a bioprospecção dos endofíticos que podem ser utilizados principalmente na agricultura e indústria farmacêutica.

Biografia do Autor

Vanessa Carolina de Sena Correia, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Tocantins (2006), mestrado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia (2010), especialista em Gestão e Educação Ambiental (2011) e doutorado em Biotecnologia pelo Programa de Pós-graduação da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - PPG-BIONORTE (2016). Tem experiência na área de Genética, Microbiologia, atuando principalmente nas seguintes áreas: educação, citogenética, genética de micro-organismo e arboviroses.

Rita de Kássia de Oliveira Pereira, Universidade Federal do Tocantins

Graduada em engenharia ambiental pela Universidade Federal do Tocantins, tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Molecular e de Microrganismos e na área de Biologia, Manejo e Conservação de Abelhas

 

Soraya Sander Amorim, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduada em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de Ouro Preto (2011). Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de Uberaba (2018). Mestre em Biotecnologia na área de concentração Genômica e Proteômica pelo Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (Capes 4) da Universidade Federal de Ouro Preto (2014). Doutora em Ciências Biológicas: Microbiologia pelo Programa de Pós-Graduação em Microbiologia (Capes 7) da Universidade Federal de Minas Gerais (2018). Tem experiência na área de pesquisa em microbiologia, atuando principalmente em temas como: biorremediação do manganês, biologia molecular, biologia de fungos, fungos endofíticos associados a plantas medicinais, ensaios biológicos, taxonomia, diversidade e bioprospecção de produtos naturais.

 

Daniel Sol Sol de Medeiros, Fundação Oswaldo Cruz - RO

Graduado no curso de Ciências Biológicas pela UNIR e Mestre em Biologia Experimental pela UNIR. Atualmente é colaborador da Plataforma de Bioensaios de Malária e Leishmaniose/ FIOCRUZ Rondônia. Trabalha na área de Quimioterapia para Malária e Leishmaniose desenvolvendo ensaios in vitro e in vivo na busca de Potenciais Protótipos Biotecnológicos. Estagiou no Laboratório de Malária do Centro de Pesquisas René Rachou/Fiocruz-MG, onde desenvolveu trabalhos em quimioterapia antimalárica experimental e no Laboratório de Biodiversidade de Insetos/UNIR, onde desenvolveu trabalhos em controle de larvas de An. darlingi e inibição de infecção de An. darlingi por P. falciparum.

 

Patrícia Soares de Maria de Medeiros, Fundação Oswaldo Cruz - RO

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília - UnB (1991), Mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR (2003), Doutora em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia (2011). Foi Chefe do Laboratório de Sorologia do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia - HEMERON entre 1992 e 1993. De 1993 a 1995 foi chefe do Laboratório de Pesquisa do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical - CEPEM/RO. Foi Chefe do Laboratório de Quimioterapia da Malária (LQM) da FIOCRUZ Rondônia no período de maio de 2011 a junho de 2014. Desde 1999 é professora efetiva da Universidade Federal de Rondônia, atuou no Curso de Biologia até 2016, em 2017 começou a lecionar no Departamento de Ciências Humanas e Sociais (DCHS) no Campus de Ji-Paraná/RO, período no qual passou a desenvolver projetos de pesquisa nas áreas de Ensino de Ciências e Educação Inclusiva.Atualmente é presidente da Comissão Permanente de Acompanhamento do Acadêmico com Deficiência- CPAAD da UNIR, campus Ji-Paraná. Desde 2018 integra o quadro permanente de docentes do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos em Rede Nacional (PROFÁGUA), Polo UNIR.

Carolina Bioni Garcia Teles, Fundação Oswaldo Cruz - RO

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho UNESP, Mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Doutora pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como Pesquisadora em Saúde Pública e Chefe da Plataforma de Bioensaios de Malária e Leishmaniose da Fiocruz/ Rondônia, Porto Velho. Membro do Corpo Docente Permanente e do Colegiado do Programa Curso de Pós-Graduação em Biologia Experimental da Universidade Federal de Rondônia. Também integra o quadro de docentes permanentes da Pós-graduação em Biotecnologia (PGBIONORTE) da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (REDE BIONORTE). Atuou na equipe do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/ Fiocruz RO) no período de 2014-2016. Membro Titular da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/ Fiocruz/RO). Membro da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio/ Fiocruz RO). Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Pesquisa do Instituto Nacional de Epidemiologia na Amazônia Ocidental - INCT-EpiAmO. Docente no Centro Universitário São Lucas (UNiSL) em Porto Velho RO. Possui experiência laboratorial com ênfase em técnicas de biologia celular (cultivo de células) e ensaios biológicos antiparasitários in vitro, in vivo e ex vivo, principalmente envolvendo agentes etiológicos da Leishmaniose e Malária. Atua nos seguintes temas: Quimioterapia para o tratamento de Leishmaniose e Malária, e Epidemiologia da Leishmaniose. ORCID identifier is 0000-0002-4529-2137/ https://orcid.org/0000-0002-4529-2137

Luiz Henrique Rosa, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Microbiologia (com ênfase em Micologia). Pós-Doutorado no exterior no Natural Products Utilization Research Unit do United States Department of Agriculture (NPURU-USDA-USA). Professor Associado III e atualmente Chefe do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Orientador do quadro permanente em nível de Especialização, Mestrado Profissional (CAPES 3), Mestrado Acadêmico e Doutorado pelos Programas de Pós-Graduação em Microbiologia (CAPES 7) da UFMG. Orientador do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFOP (CAPES 4). Pesquisador CNPq 1B. Membro da Sociedade Brasileira de Microbiologia e coordenador da área de Microbiologia Ambiental. Linha geral de pesquisa: Sistemática e Bioprospecção de Fungos. Possui experiência em estudos de fungos presentes em diferentes ecossistemas tropicais do Brasil (como Cerrado, Campo Rupestre, Mata Atlântica e Amazônia) e Temperados (Patagônia, Atacama, EUA). Atua no Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) em estudos de taxonomia, diversidade e ecologia de fungos da Antártica e sua utilização em processos biotecnológicos. Coordenador do laboratório temático de Microbiologia Polar do INCT da Criosfera. Chefe do Laboratório de Microbiologia Polar e Conexões Tropicais (MicroPolar) do Departamento de Microbiologia da UFMG.

Waldesse Piragé de Oliveira Júnior, Universidade Federal do Tocantins

WALDESSE PIRAGE DE OLIVEIRA JUNIOR, BIÓLOGO, CONCLUIU O DOUTORADO EM GENETICA E BIOQUIMICA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA EM 2003. ATUALMENTE E PROFESSOR ASSOCIADO III DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL NA AREA DE BIODIVERSIDADE E GENÉTICA, COLABORADOR NO CURSO DE DOUTORADO EM BIOTECNOLOGIA E BIODIVERSIDADE E ORIENTADOR NO MESTRADO DE BIODIVERSIDADE, ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO. PARTICIPOU DE PROJETOS DE PESQUISA NA AREA DE GENETICA, COM ENFASE EM GENETICA MOLECULAR ENVOLVENDO PLANTAS, MICROORGANISMOS, LEISHMANIOSE E CÂNCER. ATUALMENTE, COORDENA O GRUPO DE PESQUISAS BIOLOGIA, CONSERVAÇÃO E MANEJO DE ABELHAS ONDE DESENVOLVE ESTUDOS DE BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DE ABELHAS, ONDE DESENVOLVE PROJETOS NA LINHA DE BIOLOGIA E BIODIVERSIDADE DE ABELHAS NO ESTADO DO TOCANTINS. EM SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS INTERAGIU COM DE MAIS 50 COLABORADORES EM CO-AUTORIAS DE PROJETOS E TRABALHOS CIENTIFICOS. FOI BOLSISTA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA DA UFT NO PERÍODO DE MARÇO DE 2014 A FEVEREIRO DE 2016 E FOI FINANCIADO PELO CNPQ, CAPES, UFT E SECT-TO. MEMBRO DA CÂMARA SETORIAL APÍCOLA, REPRESENTANDO A UFT DESDE 06/2018.

Raphael Sanzio Pimenta, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas (Microbiologia) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-doutorado em fitopatologia pelo United States Department of Agriculture (USDA). Atualmente é professor Associado III da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em biotecnologia, ecologia Microbiana, atuando principalmente sobre biodiversidade, bioprospecção e controle biológico. Pertence ao corpo docente do curso de Medicina e dos programas de Pós-graduação em Biodiversidade e biotecnologia (BIONORTE), Ciência e tecnologia de alimentos e Ciências da Saúde. Exerce o cargo de Pró-reitor de Pesquisa e pós-graduação desde agosto de 2016. Presidente do fórum de Pró-reitores de pesquisa e pós-graduação da Amazônia Legal.

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Publicado

2021-09-04

Como Citar

Vanessa Carolina de Sena Correia, Rita de Kássia de Oliveira Pereira, Soraya Sander Amorim, Daniel Sol Sol de Medeiros, Patrícia Soares de Maria de Medeiros, Carolina Bioni Garcia Teles, Luiz Henrique Rosa, Waldesse Piragé de Oliveira Júnior, & Raphael Sanzio Pimenta. (2021). DIVERSITY AND ANTIMALARIAL ACTIVITY OF ENDOPHYTIC FUNGI ASSOCIATED WITH Myrciaria dubia FROM THE CANTÃO STATE PARK, TOCANTINS - BRAZIL. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 8(2), 142–164. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/3530

Edição

Seção

Ciências Biológicas