PERFIL DE INDIVIDUOS ACOLHIDOS EM UMA CASA DE APOIO AO CÂNCER DO ACRE
Palavras-chave:
Welcome home; Chronic Diseases; NeoplasiaResumo
As casas de apoio aos indivíduos diagnosticados com câncer surgem no intuito de oferecer acolhimento e cuidados aqueles que necessitam fazer o tratamento fora do seu domicilio e cujas condições de saúde estão agravadas pelos efeitos colaterais e limitações enfrentadas pela doença. Objetivo: Identificar os tipos de câncer mais frequentes em pacientes acolhidos em uma casa de apoio do Acre no ano de 2017. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de dados primários, com abordagem quantitativa de natureza descritiva, realizado através da coleta de dados no sistema de registro de ocupação de uma casa de apoio a pacientes com câncer de Rio Branco – Acre. Resultados: Os dados evidenciam que entre os municípios com o maior número de pacientes na casa de apoio destaca-se Cruzeiro do Sul 118 (47,3%), sendo o sexo predominante o feminino com 194 (78%). A faixa etária mais frequente encontrava-se entre 40-59 anos com 73 (29,3%), seguido da faixa etária entre 20-39 anos com 71 (28,9%). No que se refere ao tipo de neoplasia destacam-se as leucemias com 49 (19,68%), seguido de câncer de mama 32 (12,8%) e de ovário 20 (8,03%). Conclusão: Muitas pessoas buscam por tratamento de neoplasias fora do domicílio e, necessitam do suporte oferecido pelas casas de apoio do Acre, porém existem poucos estudos relacionados à temática abordada, além da ausência de um sistema nacional que registre esses dados para que o estado e a população entendam as necessidades para o desenvolvimento de ações e apoio a essas instituições.
Referências
2. KERSUL, A.P. Enfrentamento do câncer: riscos e agravos. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Universidade Federal de Minas Gerais, Alfenas, 2014.
3. BARBOSA, I.R. Tendências e projeções da mortalidade pelos cânceres específicos ao gênero no Brasil. 2015. 126f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.
4. RODRIGUES, J. S. M.; FERREIRA, N. M. L.A. Caracterização do Perfil Epidemiológico do Câncer em uma Cidade do Interior Paulista: Conhecer para Intervir. Revista Brasileira de Cancerologia, v.56, n.4, p.431-441, 2010.
5. GUIMARÃES, B. M. Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro-RJ: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), 2014.
6. STEWART, B. W . Cancer prevention as part of precision medicine: 'plenty to be done'. Oxford University Press, v.37, n.1, p.2-9, 2016.
7. INCA - Instituto Nacional de Câncer; Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama. Rio de Janeiro-RJ: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), 2011.
8. OSHIRO, M. L. . Câncer de Mama Avançado como Evento Sentinela para Avaliação do Programa de Detecção Precoce do Câncer de Mama no Centro-Oeste do Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, v.60, n.1, p.15-23, 2014.
9. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 874, de 16/05/2013. Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
10. PARADA, R. A política nacional de atenção oncológica e o papel da atenção básica na prevenção e controle do câncer. Revista APS, v.11, n.2, p.199-206, 2008.
11. SALCI, M. A.; MARCON, S. S. Enfrentamento do câncer em família. Texto contexto – enfermagem, v.20, n.spe, p.78-186, 2011.
12. SOARES, M. V. B.; FORSTER, A. C.; SANTOS, M. A. Caracterização das Casas de Apoio a portadores de HIV/Aids em Ribeirão Preto (São Paulo, Brasil) e suas práticas de administração. Interface comunicação saúde educação, v.12, n.24, p.169-80, 2008.
13. REZENDE, A. M; SCHALL, V. T.; MODERNA, C. M. O "adolescer" e adoecer: vivência de uma adolescente com câncer. Aletheia, n.30, p.88-100, 2009.
14. ALVES, R. F. Qualidade de vida em pacientes oncológicos na assistência em casas de apoio. Aletheia, n.38-39, p.39-54, 2012.
15. LAFAURIE, M. M.. Mujeres em tratamiento de cáncer, acogidas por un Albergue de Apoyo: circunstancias y perspectivas de cuidado de Enfermería. Revista Colombiana de Enfermería, v.4, n.4, p.61-72, 2009.
16. SANTOS, J. A.; SIMÕES, I. A. R.; PEREIRA, M. I. M.. Convivência entre pacientes com câncer em uma casa de apoio. Ciência & Saúde, v.11, n.1, p.20-24, 2018.
17. FERREIRA, P. C. Sentimentos existenciais expressos por usuários da casa de apoio para pessoas com câncer. Escola Anna Nery, v.19, n.1, p.66-72, 2015.
18. MELO, R. G. C.; SAMPAIO, M. P. Casas de apoio: inserção e contribuições do assistente social no terceiro setor. Revista Científica Faminas. v.9, n.2, p.115-44, 2013.
19. LIMA, V. S. O impacto do câncer infantil e a importância do apoio solidário. Revista Inter-Legere, v.1, n.11, p.180-197, 2013.
20. SILVA, M. J. S. ; FIGUEIREDO, M. N. C.; SOUZA, T. A.. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro-RJ: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), 2019.
21. FAN, S-Y.; EISER, C. Body image of children and adolescents with cancer: a systematic review. Body Image, v.6, n.4, p.247-256, 2009.
22. REZENDE, A. M. A criança e o adolescente com câncer em Casa de Apoio:: projetando vivências. Revista SBPH, v.16, n.1, p.3-32, 2013.
23. BORGES, A. K. Estimativa | 2018 Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro-RJ: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), 2019.
24. HOWLADER, N. SEER Cancer Statistics Review, 1975-2014. National Cancer Institute, 2017. Disponível em: <https://seer.cancer.gov/csr/1975_2014/>. Acesso em outubro de 2019.