AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATO, FRAÇÕES E ÓLEO ESSENCIAL DA P. obliquum RUIZ E PAVON – ESEC CUNIÃ, PORTO VELHO, RONDÔNIA.
Resumo
A Piper obliquum tem seu uso disseminado como analgésico e antiartrítico na medicina tradicional da Guiana e Equador. No Brasil, a espécie não tem seu uso disseminado, contudo pode ser encontrada na Estação Ecológica de Cuniã (ESEC-Cuniã), no município de Porto Velho, Rondônia. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana do óleo essencial, extrato etanólico e frações (hexano, clorofórmio, acetato de etila e acetona) provenientes da planta, frente às espécies bacterianas Staphylococcus aureus, Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e a espécie fúngica, Candida sp. Para a observação preliminar da atividade antimicrobiana utilizou-se o teste de difusão em ágar e, posteriormente, teste de microdiluição em meio líquido, a fim de obter a concentração inibitória mínima (CIM) e avaliar a viabilidade celular. As CIMs do extrato etanólico e frações variaram entre 0,125 e 2,0 mg·mL-1 frente à S. aureus e de 0,062 e 0,5 mg·mL-1 frente à MRSA. Os valores de viabilidade celular foram relevantes para a fração acetato de etila, corroborando com os resultados das CIMs para a mesma fração. Quanto ao óleo essencial, este demonstrou atividade frente a S. aureus e MRSA, no teste de difusão em ágar, com halos de inibição 17,0 e 11,0 mm, respectivamente.
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