ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UMA OPORTUNIDADE DE APRENDIZAGEM

Autores

Resumo

O estágio curricular supervisionado compreende em um conjunto de atividades que visam desenvolvem a prática profissional e inserir o estudante dentro do universo de trabalho em que está se formando. O presente artigo tem por objetivo elucidar a importância do estágio curricular como oportunidade de aprendizagem nos cursos de formação inicial de professores de Ciências Biológicas, abordando as dificuldades que são apresentadas dentro deste componente curricular, as oportunidades de aprendizagem que se fazem, a relação do estágio com a pesquisa em educação e traz recomendações para otimizar a prática do estágio. A organização de tal atividade, de forma planejada é imprescindível para que seja possível atingir os objetivos deste componente curricular, principalmente no estabelecimento de boas relações entre a universidade e a escola, preparo dos estagiários e sistematização dos processos. O engajamento dos envolvidos nesta atividade, associado também à um efetivo planejamento e organização das atividades, e o estímulo a investigação e pesquisa dentro deste momento da formação inicial dos professores pode trazer à tona o prazer pela docência, a compreensão dos variados aspectos da formação profissional e despertar o aluno para a atividade para a qual está se formando.

Biografia do Autor

André Ricardo Ghidini, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza Universidade Federal do Acre

Centro de Ciências Biológicas e da Natureza

Ensino de Ciências e Biologia

Referências

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D., HANESIAN, H. Psicología Educativa: un punto de vista cognoscitivo . México: Trillas, 1983.

BLOOM, B. S. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 02 de 1 de julho de 2015. Define as diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 de julho de 2015, Seção 1, pp. 8-12.

PIMENTA, S.G.; LIMA, M.S.L. Estágio e Docência. 7ª Ed. São Paulo: Cortez, 2012.

BIZZO, N. Metodologia do ensino de Biologia e estágio supervisionado. São Paulo: Ática, 2012.

OLIVEIRA, R.G. Estágio supervisionado – horas de parceria escola-universidade. Jundiaí: Paco Editorial, 2011.

FRAZALANZA, H. O conceito de ciências veiculado por atuais livros didáticos de Biologia. 1982. 131 f. Tese (Doutorado em Educaçao) – Faculdade de Educação da Universidade de Campinas, Campinas, 1982.

KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2016.

ARROYO, M. Ofício de mestre – imagens e autoimagens. Petrópolis: Vozes, 2000

FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2004.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

GHIDINI, A.R.; CARVALHO, M.L.; SANTOS, A.R.; TOLEDO, F.M.; FREITAS, F.E.L. Percepção sobre o curso, mercado de trabalho e perspectivas profissionais dos estudantes de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Acre. In: 1º Fórum de Educação Saúde e Meio Ambiente no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico: Construção de Saberes, Rio Branco, 2017. Anais do 1º Fórum de Educação Saúde e Meio Ambiente no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico: Construção de Saberes. EDUFAC, 2017.

SOUSA, C.G. O olhar do estagiário acerca da atual realidade educacional. Eventos Pedagógicos, v. 2, n. 2, p. 277-290, 2011.

SCHÖN, D.A. The reflective practitioner-how professionals think in action. New York: Jossey Bass, 1983.

SLONGO, I.I.P.; VIELLA, M.A.L. O papel da pesquisa na formação docente: o olhar dos professores formadores. In: GULLICH, R.I.C.; HERMEL, E.E.S. (org). Ensino de Biologia: construindo caminhos formativos. 2013. Curitiba: Prismas, p.203-218.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Educação tutorial – PET: Manual de orientações básicas. 2006. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/component/docman/?task=doc_download&gid=338&Itemid=> Acesso em: 18 jul. 2017.

HERNEL, E.E.S. Possibilidades para a formação de professores de Ciências I: O programa de Educação tutorial. In: GULLICH, R.I.C.; HERMEL, E.E.S. (org). Ensino de Biologia: construindo caminhos formativos. 2013. Curitiba: Prismas, p.42-56.

GULLICH, R.I.C. Possibilidades para a formação de professores de Ciências II: PIBID Ciências. In: GULLICH, R.I.C.; HERMEL, E.E.S. (org). Ensino de Biologia: construindo caminhos formativos. Curitiba: Prismas, 2013. p.57-72.

AZEVEDO, M.C. P. S. Ensino por investigação: Problematizando as atividades em sala de aula. In: CARVALHO, A M. P. (org.) Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2006. p. 201-209.

SOUZA, M. F.; MARTINS, A.M.S. Estágio supervisionado nos cursos de licenciatura: Pesquisa, extensão e docência. Práxis Educacional, v. 8, n. 13, 2012. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/1584/1456>. Acesso em: 18 jul. 2017.

SCALABRIN, I.C.; MOLINARI, A.M.C. A importância da prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. Unar, v. 7, n. 1, 2013. Disponível em http://revistaunar.com.br/cientifica/documentos/vol7_n1_2013/3_a_importancia_da_pratica_estag o.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2017.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 4ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 1992.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997.

PENSERA-DE-ARAÚJO, M.C. Reflexões sobre os conhecimentos biológicos e pedagógicos constitutivos do professor no trabalho de sistematização do ensino de Biologia. In: DUSO, L.; HOFFMANN, M.B. Docência em Ciências e Biologia: Propostas para um continuado (re)iniciar. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.

MARANDINO, M.; SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

FORMOSINHO, J. A formação prática dos professores. Da prática docente na instituição de formação à prática pedagógica nas escolas. In: FORMOSINHO, J. (coord). Formação de Professores: Aprendizagem profissional e acção docente. Porto: Porto Editora, 2009, p. 93-118..

SILVA, K. A. C. P. da; CRUZ, S. P. A residência pedagógica na formação de professores: história, hegemonia e resistências. Momento - Diálogos em Educação, [S.l.], v. 27, n. 2, p. 227-247, ago. 2018. ISSN 2316-3100. Disponível em: <https://periodicos.furg.br/momento/article/view/8062>. Acesso em: 21 fev. 2019. doi:https://doi.org/10.14295/momento.v27i2.8062.

BRASIL. Edital Capes no. 06/2018. Programa de Residência Pedagógica – Chamada pública para apresentação de propostas no âmbito do Programa de Residência pedagógica. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/01032018-Edital-6-2018-Residencia-pedagogica.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2019.

BRASIL. Base Nacional para formação do professor vai revisar cursos para conhecimento e valorização. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/content/article/211-noticias/218175739/71951-base-nacional-para-formacao-do-professor-vai-revisar-cursos-para-conhecimento-e-valorizacao?Itemid=164>. Acesso em: 21 fev. 2019.

Downloads

Publicado

2021-06-27

Como Citar

Ghidini, A. R. (2021). ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UMA OPORTUNIDADE DE APRENDIZAGEM. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 6(2), 190–207. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/2426

Edição

Seção

Ciências Biológicas