DESAFIOS NA UTILIZAÇÃO DO CONTROLE BIOLÓGICO DE DOENÇAS DE PLANTAS NA AMAZÔNIA
Resumo
Embora os pesticidas químicos sejam usados com sucesso na agricultura, o uso indiscriminado pode causar problemas de contaminação ou geração de resíduos em ambientes e alimentos. A adoção de métodos visando o controle biológico de pragas e doenças deve ser incentivada a fim de minimizar danos reais e potenciais. São diversas as estratégias utilizadas com esta finalidade, como o uso de substâncias extraídas de plantas e o uso de microrganismos antagonistas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica dos trabalhos publicados por instituições de ensino e pesquisa da Amazônia no período de 2012 a 2017 sobre a utilização do controle biológico de doenças, a fim de que fossem verificados sua efetividade e conhecidos os eventuais desafios para o incremento na sua adoção. Os resultados mostraram que o estado do Tocantins foi o que mais publicou estudos relativos ao controle biológico neste período, sendo relatados trabalhos com a utilização de extrato vegetal de citronela, capim-limão, erva-cidreira, hortelã-pimenta, negramina, eucalipto, mastruz e noni, no controle de fungos como Pyricularia grisea, Didymella bryoniae, Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii. A pesquisa revelou poucas publicações nos demais estados da região, sendo que a maioria foi realizado com extratos vegetais. Durante o levantamento pôde-se entender que existem problemas relativos à legislação para a realização de pesquisas e utilização da biodiversidade da Amazônia nestes estudos. Excesso de burocracias e falta de normatização contribuem negativamente para o desenvolvimento de estudos e obtenção de resultados, dificultando a geração de alternativas eficientes no controle de doenças na Amazônia. Palavras-chaves: Biocontrole; Antagonismo; Extrato vegetal.Referências
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